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'''Laudo Ferreira de Camargo''' ([[Amparo (SP)|Amparo]], [[17 de abril]] de [[1881]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[21 de julho]] de [[1963]]) foi um [[advogado]] e [[política|político]] [[brasil]]eiro.
Laudo Ferreira de Camargo nasceu em 17 de abril de 1881 em Amparo, província de São Paulo. Era filho do Coronel João Belarmino Ferreira e de D. Francisca Viegas de Arruda Camargo.
Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo aos 4 de maio de 1902, recebendo o grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais.
Voltou a viver em sua terra natal, Amparo, onde exerceu a advocacia, até se tornar Promotor Público da Comarca da cidade vizinha de Serra Negra. Sua nomeação para esse cargo ocorreu por decreto estadual em 28 de abril de 1905. Ficou nesse cargo por alguns anos, até sua remoção (a seu pedido) para Promotoria Pública de São José do Rio Pardo no dia 28 de janeiro de 1908.
Obteve o título de habilitação para o cargo de Juiz de Direito, uma formalidade outrora exigida por lei para exercício da função. Aos 19 de novembro de 1910 foi nomeado Juiz de Itaporanga, por decreto. Mais tarde conseguiu a remoção para a comarca de Cajuru em 24 de agosto de 1911.
Mais uma vez requereu e obteve remoção de Comarca, indo, dessa vez, para São Simão (8 de outubro de 1912) e, mais tarde, aos 18 de janeiro de 1915, foi removido para a 1ª Vara da Comarca de Ribeirão Preto.
Ficou em Ribeirão Preto por sete anos, tendo sido eleito Presidente do Centro Nacionalista.
Depois, foi promovido para a 1ª Vara da Comarca de Santos, na época a 4ª Entrância, por decreto de 3 de março de 1922.
Trabalhou na Comarca de Santos até o dia 20 de setembro de 1927, quando, por conta de nova promoção, foi removido para a 1ª Vara Cível e Comercial da capital de São Paulo, a chamada Entrância Especial.
Assumiu o Governo de São Paulo, como interventor federal, aos 24 de julho de 1931. Deixando a interventoria, voltou às suas funções de Ministro do Tribunal local.
Foi convidado pelo Presidente Getúlio Vargas para o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Aceitou o convite e foi nomeado, por decreto de 30 de maio de 1932 para o cargo vago com a morte de Francisco Cardoso Ribeiro. Tomou posse como Ministro do STF aos 9 de agosto de 1931.
Foi eleito Presidente do Augusto Sodalício, cargo que ocupou desde 31 de janeiro de 1949 até 25 de abril de 1951, quando se aposentou.
Faleceu dia 20 de julho de 1963, no Rio de Janeiro.
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