Chita (tecido): diferenças entre revisões

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O período denominado [[democracia populista]] vai de [[1945]] a [[1964]] e se caracteriza pela instabilidade política. A economia e a indústria têxtil sofriam as conseqüências de tanta insegurança. Várias empresas continuavam a produzir e vender chita em abundância, muitas das quais deixariam de fabrica-la alguns anos depois.
 
As revistas femininas da época ditavam a [[moda]] – vinda de [[Paris]] – e ensinavam o comportamento feminino ideal: o de submissa rainha do lar. A drástica [[virada de mesa]] dos [[anos 60]] ainda estava por vir, para mudar os rumos de lares, mulheres, rainhas, moda – e usos da chita.
 
A fábrica Bangu deixara de produzir Chita para pesquisar, desenvolver e produzir tecidos de qualidade à altura do mercado internacional, usando principalmente o algodão como matéria-prima. Encerraria, assim, sua função inicial de grande produtora de morins e chitas. Ainda hoje, porém, existe, na sede da fábrica, no Rio, a chamada Sala das Chitas. O prédio original de [[Bangu]], onde ainda se produz um pouco de algodão, é utilizado como cidade [[cenografia|cenográfica]] de produções de [[TV]] (como a novela Esperança, da [[Rede Globo]] em 2000) e [[cinema]], graças à preservação impecável da construção original tipicamente inglesa.