Afro-colombianos: diferenças entre revisões

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Nos anos 1520, negros estavam sendo importados para substituir na Colômbia de forma constante o rápido declínio da população [[Povos ameríndios|nativa americana]]. Os negros eram obrigados a trabalhar em ouro, em [[plantio|plantações]] de [[cana-de-açúcar]], fazendas de gado, e grandes fazendas.
 
Os trabalhadores negros africanos foram essenciais em todas as regiões da [[Colômbia]], mesmo até nos tempos modernos. Trabalhadores negros foram os pioneiros na extração de ouro nos depósitos aluviais e à cultura da [[cana-de-açúcar]] nas áreas que correspondem nos dias atuais [[Departamentos da Colômbia|departamentos]] da [[Chocó Departamento|Chocó]], [[Antioquia]], [[Cauca]], [[Valle del Cauca]] e [[Nariño]] no oeste da Colômbia.{{Fact|date=August 2008}}
 
No leste da [[Colômbia]], perto das cidades de [[Vélez]], [[Cúcuta]], [[Socorro, (Santander)|Socorro]], e [[Tunja]], Os africanos manufaturavam tecidos em moinhos comerciais. Minas de esmeralda, fora de Bogotá, foram totalmente dependentes de Trabalhadores africanos. Além disso, outros setores da economia colombiana como o tabaco, algodão, artesanato e o trabalho doméstico teria sido impossível sem os trabalhadores Negros. Escravidão na Colômbia foi tão injusta e cruel como em outros lugares nas Américas. Na pré-abolição da sociedade colombiana, muitos afro-colombianos escravos lutaram pela sua liberdade, logo que chegaram na Colômbia. É claro que existiam negros africanos fortes e livres nas cidades chamadas ''[[Quilombo|palenques]]'', onde negros podiam viver como ''[[Povo Cimarron (Panamá)|cimarrones]]'', ou seja, quem escaparam de seus opressores.
 
Alguns historiadores consideram que Chocó foi um grande Palenque, com uma grande população de [[Povo Cimarron (Panamá)|cimarrones]], especialmente nas zonas do rio Baudó. Muitos líderes populares Cimarron como Benkos Biojo e Barule lutaram pela liberdade. Os negros desempenharam papéis fundamentais na luta da independência contra a Espanha. Os historiadores dão nota que três em cada cinco soldados do exército de Simón Bolívar eram africanos. Não só isso, afro-colombianos também participaram em todos os níveis da vida política e militar.
 
 
[[Imagem:Vendedora de frutas Cartagena Colombia.png|thumb|right|200px|'''Afro-colombiana''' vendedora de frutas em [[Cartagena das Índias]], [[Colombia]].]]
 
A [[escravatura]], não foi abolida até 1851, e mesmo após a emancipação, a vida dos africanos colombianos foi muito difícil. Foram forçados a viver na selva como um mecanismo de auto-protecção. Lá, eles aprenderam a ter uma relação harmoniosa com o meio ambiente e a selva, de compartilhar o território da Colômbia com as comunidades indígenas.
 
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From 1851, the Colombian State promoted the ideology of [[mestizaje]], or miscegenation. This whitening of the Black African population was an attempt by the Colombian government to minimize or, if possible, totally eliminate any traces of Black African or indigenous descent among the Spaniards. So in order to maintain their cultural traditions, many Blacks and indigenous peoples went deep into the isolated jungles. Afro-Colombians and indigenous people were, and continue to be, the targets of the armed actors who want to displace them in order to take their lands for sugar cane plantations, for coffee and banana plantations, for mining and wood exploitation, and so forth.