Manoel de Oliveira: diferenças entre revisões

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==Biografia==
 
'''ManoelManuel de Oliveira''' é originário de uma família da média-alta [[burguesia]], com antepassados [[fidalguia|fidalgos]],<ref>[http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=321783 Genealogia de Manoel de Oliveira]</ref> facto que muito influenciaria o teor e as temáticas da sua futura obra cinematográfica. O seu pai, Francisco José de Oliveira, foi o primeiro fabricante de lâmpadas em [[Portugal]]. Estudou no colégio de [[jesuíta]]s da [[A Guarda|Guarda]] ([[Galiza]]). Na juventude dedicou-se ao [[atletismo]] e, mais tarde, ao [[automobilismo]] e à [[tertúlia|vida boémia]]. Aos vinte anos ingressou na escola de actores de [[Rino Lupo]], cineasta [[Itália|italiano]] radicado no Porto, um dos pioneiros do cinema português de [[ficção]].
 
Quando viu o documentário vanguardista ''Berlim, Sinfonia de uma Cidade'' de [[:en:Walther Ruttmann|Walther Ruttmann]], ficou muito impressionado e decidiu fazer um filme inspirado naquele sobre a cidade do Porto, um documentário de curta metragem sobre a actividade fluvial na Ribeira do [[Rio Douro|Douro]]: ''[[Douro, Faina Fluvial]]'' ([[1931]]). O filme suscitou a admiração da crítica estrangeira e o desagrado do público nacional. Seria o primeiro documentário de muitos que abordariam, de um ponto de vista [[etnográfico]], o tema da vida marítima da costa de Portugal: o [[Douro]] (Oliveira), a [[Nazaré (Portugal)|Nazaré]] (''[[Nazaré, Praia de Pescadores]]'', [[Leitão de Barros]]), o [[Algarve]] (''[[Almadraba Atuneira]]'', [[António Campos]]), o [[Tejo]] (''[[Avieiros]]'', [[Ricardo Costa]]).