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'''Epafras''' foi um pregador [[cristão]] que espalhou o [[evangelho]] a seus concidadãos colossenses (Col. 1:7; 4:12). Quando [[Paulo de Tarso|Paulo]] era um prisioneiro em [[Roma]], Epafras veio se encontrar com ele com um relato favorável da Igrja em [[Colossos]]. Ele permaneceu com Paulo em Roma e foi, de certa forma, seu "companheiro de prisão" ([[Filemôn 1:23]]). Paulo foi testemunha de suas preces por Colossos e de seu trabalho e serviço lá e em [[Laodicéia]] e [[Hierápolis]]. (''Colossians'' 4:12-13)
 
 
Epafras e o Dia de Oração
 
por
 
Joel R. Beeke
 
 
 
 
 
“Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e completos em toda a vontade de Deus.. Pois eu lhe dou testemunho de que tem grande zelo por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e pelos que estão em Hierápolis” (Colossenses 4:12-13).
 
 
Nós conhecemos pouco sobre Epafras. Ele é mencionado apenas três vezes na Escritura, todavia, os colossenses em particular estavam profundamente em débito para com ele. Ele foi o primeiro missionário e pastor deles (Colossenses 1:7). De Epafras, Paulo tomou conhecimento tanto do amor espiritual como da condição perigosa da igreja em Colosso, que o moveu a escrever sua epístola aos Colossenses.
 
Enquanto em Roma visitando Paulo, Epafras aparentemente caiu vítima da hostilidade de Roma contra o apóstolo e foi lançado na prisão com ele. Paulo testemunhou que a cela da prisão de Epafras era perfumada com o incenso suave de oração. À medida que concluía sua epístola, Paulo não pôde se refrear de fazer referência a três características consideráveis da vida de oração de Epafras.
 
Primeiro, Paulo insinua os relacionamentos nos quais a vida de oração de Epafras foi fabricada. Ele descreve seu relacionamento com Cristo (“um servo de Cristo”) e com os crentes em Colosso (“um deles”). Epafras revelou por um lado que ele pertencia a Cristo, e por outro, que ele pertencia aos colossenses. Sua vida era uma de intercessão, entrega e serviço.
 
Segundo, Paulo nos diz as necessidades pelas quais a vida de oração Epafras era motivada. Aqui estão os princípios que governava suas petições para a igreja de Colosso:
 
• Para que eles fossem “conservados” — isto é, permanecessem firmes na verdade, nas doutrinas da graça, se opondo a toda doutrina contrária;
 
• Para que eles fossem “perfeitos” — literalmente, “crescessem plenamente” — isto é, crescessem em maturidade espiritual.
 
• Para que eles fossem “completos em toda a vontade de Deus” — isto é, cheios de obediência e certeza da vontade graciosa de Deus.
 
Terceiro, Paulo nos informa das características pelas quais a vida de oração de Epafras era marcada. Essas incluem:
 
• Um espírito de catolicidade zelosa: “Pois eu lhe dou testemunho de que tem grande zelo por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e pelos que estão em Hierápolis”.
 
• Um espírito de constância abundante: “Combatendo sempre por vós em orações”.
 
• Um espírito de agonia que luta: “combatendo” — isto é, suas orações não eram apenas generosas, numerosas e contínuas, mas árduas também. Ele está engajado em conflito espiritual por vós, diz Paulo. Paulo usa a mesma palavra grega usada nos tempos do Novo Testamento para se referir aos homens lutando com feras selvagens na arena.
 
A vida de oração de Epafras tem muito a nos ensinar. Aqui estão algumas lições para ponderar:
 
• Perseverar em verdadeira oração é tanto o chamado do crente como o dom do Espírito Santo.
 
• Verdadeiros lutadores receberão muita oposição. Andrew Bonar escreveu: “A ordem de Satanás para os seus diabos é, ‘Não lute com pessoas grandes ou pequenas, mas somente com pessoas que oram’ ”.
 
• A oração é um chamado para toda a vida, não importa em quais circunstâncias estejamos.
 
• Nossa maior necessidade na igreja é por suplicantes e lutadores como Epafras.
 
 
Que Deus nos conceda o sermos Epafras’s na oração — homens e mulheres, jovens e crianças de catolicidade zelosa, constância abundante, e agonia que luta por nós mesmos, por nossas famílias, nossas igrejas e escolas, nosso estado e nação, e pelo reino de Jesus Cristo em todo o mundo. Então haveremos de ter muitos dias de oração nesse ano.
 
 
Fonte: The Banner of Sovereign Grace Truth (Março de 2001, Volume 9, Nº 3).
 
 
 
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Dr. Joel R. Beeke é presidente e professor de Teologia Sistemática e Homilética no Puritan Reformed Theological Seminary, e pastor da Heritage Netherlands Reformed Congregation de Grand Rapids, Michigan. Ele também é o editor da revista Banner of Sovereign Grace Truth.
 
 
 
 
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Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 13 de Novembro de 2005.
 
 
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