Osceola: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Arthemius x (discussão | contribs)
Arthemius x (discussão | contribs)
Linha 1:
[[Imagem:Osceola.jpg|right|thumb|180px200px|Osceola em pintura de [[George Catlin]]]]
'''Osceola''' (1804 &ndash; [[20 de janeiro]] de [[1838]]) foi um chefe guerreiro da tribo dos [[Seminole]]s da [[Flórida]]. Osceola liderou um pequeno grupo de guerreiros (nunca maior do que 100 índios) durante a resistência Seminole, conhecida por [[Segunda Guerra Seminole]], quando o governo dos Estados Unidos tentou remover os nativos de suas terras. Elee foios índios rebeldes passaram a atacar os soldados e se esconder nos pântanos que conheciam bem. influenciadoOsceola porinfluenciou [[Micanopy]], o maior chefe dos Seminoles.<ref name=myths>[http://tfn.net/~cdk901/osceola.htm Osceola, o homem e o mito] - URL visitada em [[11 de janeiro]] de [[2007]]</ref>
 
Osceola nasceu em 1804 no povoado de [[Tallassee]], [[Alabama]] nos arredores do [[Condado de Macon]], Alabama. A mãe, Polly Coppinger, era filha de Ann McQueen, descendente dos índios Muscogee (povo [[Creek]]). Pesquisadores acreditam que o pai de Osceola foi o comerciante inglês William Powell, mas outros dizem que o pai fora um Creek que morrera logo após o nascimento do filho. William Powell se casara depois com a mãe viúva de Osceola. Quando jovem, os brancos o chamavam de Billy Powell. Osceola declarou ser totalmente Muscogee. <ref>As mulheres Seminole da Flórida por Mary Barr Munroe p. 27 par.4</ref>
 
O avô materno de Osceola, James McQueen, foi um dos primeiros homens brancos quea iniciaraminiciar o comércio com os Creeks no Alabama em 1714, atividade que se manteve pelos próximos 80 anosseguintes. A filha de James McQueen, Ann, casou-se com Jose Coppinger e sua filha foi Polly, a mãe de Osceola.
 
Em 1814, Osceola e sua mãe se mudaram para a Flórida juntamente com outros [[Creek]]s. Como adulto ele recebeu o nome de ''Osceola'', uma [[corruptela]] em inglês do termo Creek ''asi-yahola'', combinação de ''asi'' (nome nativo de uma bebida cerimonial) e ''yahola'', que significa gritar.<ref>[http://www.floridamemory.com/OnlineClassroom/seminoles/Rc0-471.cfm Projeto Memória da Flórida - Osceola] - URL visitada em [[27 de janeiro]] de [[2007]]</ref>&nbsp;<ref>Bright, William ''Native American Placenames of the United States'', University of Oklahoma Press, 2004. p. 185 ISBN 9780806135984</ref>. Seria então uma referência ao grito dado por aqueles que bebem a bebida ritualística.
 
Em referência ao líder nativo surgiram vários nomes geográficos, como o [[Condado de Osceola]] na Flórida, Iowa e Michigan, além da [[Floresta Nacional de Osceola]].
 
==Resistência e liderança guerreira==
Linha 16 ⟶ 18:
==Captura==
 
Em 21 de outubro de [[1837]], sob as ordens do general [[Thomas Sidney Jesup]], Osceola foi capturado quando supostamente tentava negociar ao chegar ao [[Forte Payton]] e trazia consigo uma [[bandeira branca]], o que causou reações da comunidade civilizada. Ele foi aprisionado no [[Forte Marion]], [[St. Augustine]], Florida. Em dezembro, Osceola e outros prisioneiros Seminoles foram transferidos para o [[Forte Moultrie]], [[Carolina do Sul]]. O pintor [[George Catlin]] encontrou-se com Osceola e o persuadiu a posar para dois retratos. [[Robert J. Curtis]] fez um retrato à óleo dele. Esses quadros teriam inspirados outras gravuras de índios, até a famosa imagem da [[tabacaria]] do "Índio com charutos". Em referência ao líder nativo surgiram vários nomes geográficos, como o [[Condado de Osceola]] na Flórida, Iowa e Michigan, além da [[Floresta Nacional de Osceola]]. Osceola morreu de [[malária]] em 20 de janeiro de [[1838]], após três meses da sua captura e pouco depois da pintura de Catlin. E foi enterrado com honras militares no [[Forte Moultrie]].
 
==Relíquias de Osceola==
 
Após a morte de Osceola, o médico do exército Doutor [[Frederick Weedon]] removeu a cabeça do corpo dele e a embalsamou. Foi persuadido por outros Seminoles a fazer uma [[máscara mortuária]] e manteve um grande número de objetos do líder. O capitão [[Pitcairn Morrison]] tomou posse dos objetos e da máscara e os enviou para Washington. Em 1885, as peças foram para a coleção antropológica do [[Instituto Smithsoniano]], onde permanecem até o momento. Weedon havia dado a cabeça para [[Daniel Whitehurst]] que, em 1843, enviou-a para [[Valentine Mott]], um médico de [[New York]]. Mott a colocou no Museu de Cirurgia e Patologia. Presume-se que a cabeça foi perdida durante um incêndio que destruiu o museu em 1866.
 
A Nação Seminole comprou alguns objetos pessoais de Osceola durante um leilão da [[Sotheby]] em 1979.