Ruy Coelho: diferenças entre revisões

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Recebeu os elogios de compositores como [[Manuel de Falla|Falla]], que muito admirava e com quem trocava partituras por correspondência, bem como de inúmeros críticos, e de músicos, cantores, cenógrafos, escritores que com ele colaboraram. Exibiu as suas obras por todo o país, levando a música erudita a locais tão improváveis na época como: Amadora, Almada, Aveiro, Alcácer, Beja, Covilhã, Évora, Funchal, Santarém, e tantos outros. Exibiu as suas obras em vários países europeus (levou, em 1959, as primeiras companhias portuguesas de Ópera a Paris, e em 1961 a Madrid) e sul-americanos. Segundo [[José Blanc de Portugal]], a obra orquestral de Ruy Coelho terá sido mais divulgada no estrangeiro do que em Portugal. Compôs música para filmes como "Alla-Arriba!" de 1942 e "Camões", ambos de [[Leitão de Barros]], ou "Rainha Santa", uma co-produção luso-espanhola. Escreveu manifestos, livros, crónicas e críticas em jornais, a maioria no Diário de Notícias, onde colaborou durante muitos anos e de onde foi saneado por [[José Saramago|Saramago]] durante o [[PREC]] (voltando a escrever, de 1979 a 83, umas crónicas intituladas "Histórias da Música"). Foi pianista, muitas vezes empresário dos seus concertos ou edições, maestro, mas foi, fundamentalmente, compositor, tendo escrito obras musicais de vários géneros. Para além de Óperas e Bailados, Música Sinfónica e de Câmara, Lieder e Música Religiosa, até curiosamente o ''Hino da Cidade de Lisboa'' e o famoso ''Fado de Coimbra "O Beijo"'', sobre poema de [[Afonso Lopes Vieira]], que tendo sido popularizado por [[António Menano]], é por vezes erradamente atribuído a esse célebre fadista.
 
==Ligações de Interesse===
 
*[http://sites.google.com/site/patrimoniomusical/coelho--ruy Bio, Catálogo, Exemplos Auditivos]
 
==Referências==