Prepúcio sagrado: diferenças entre revisões

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==História e ocorrências==
 
A primeira ocorrência conhecida do prepúcio sagrado aparece na [[Idade Média]] na Abadia de Charroux em [[França]], apresentada aos monges por [[Carlos Magno]], rei de França e Imperador do Sacro-Império. Segundo a lenda, a relíquia foi entregue ao piedoso rei por um anjo, embora outras versões reclamem a origem como um presente da Imperatriz [[Irene de Bizâncio]]. No princípio do [[século XII]], esta versão do prepúcio sagrado foi levada para Roma e apresentada ao [[Papa Inocêncio III]], a quem foi pedido um veredito sobre a sua autenticidade. Com prudência, Inocêncio recusou pronunciar-se. Já no [[século XVI]], o seu sucessor [[Papa Clemente VII|Clemente VII]] declarou que o prepúcio sagrado era uma relíquia verdadeira e fruto do corpo de Jesus, concedendo [[indulgências]] aos peregrinos que viessem prestar homenagem. Pouco tempo depois, em [[1527]], durante o saque de [[Roma]] pelas tropas de [[Carlos I de Espanha|Carlos V, Imperador do Sacro-Império]], surgiu nova prova de legitimidade. Os soldados trouxeram uma rapariga virgem perante o relicário e, alegadamente, o prepúcio exibiu as suas propriedades milagrosas ao aumentar de volume de forma considerável. A dada altura a relíquia desapareceu até ser encontrada em [[1856]] por um operário que trabalhava no restauro da Abadia.
 
[[Imagem:Pope Clement VII.JPG|thumb|right|[[Papa Clemente VII]], que declarou a autenticidade do santo prepúcio]]