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[[Djalma Marinho]]
 
[[Djalma Marinho]] nasceu em 30 de junho de 1908, no distrito de [[São José de Campestre]]([[RN]]), que fazia parte do município de Nova Cruz(RN) e morreu em 1981, aos 73 anos.
 
Ele era oriundo da extinta UDN, depois partidário da Arena, Djalma Marinho foi deputado estadual em duas legislaturas, candidato a governador do Rio Grande do Norte em 1960, perdendo a eleição, para Aluízio Alves e Monselhor Walfredo Gurgel, e ao Senado em 1974. Eleito deputado federal por sete mandatos, quatro vezes presidente da [[CCJ]] [Comissão de Constituição e Justiça] e três vezes vice-presidente da Casa.
 
En nome da democracia, Djalma Marinho foi protagonista de um discurso histórico na Câmara, em dezembro de 1968, ao renunciar à presidência da [[CCJ]] por não concordar com a autorização solicitada pelo governo militar para processar o deputado e jornalista [[Márcio Moreira Alves]] perante ao [[STF]] [Supremo Tribunal Federal], quando disse: “[[Ao rei tudo, menos a honra]]”. Isso dito diante do AI 5 [Ato Institucional número 5], ficou como um dos discursos mais importantes da história da Câmara dos Deputados que expor e deixou para todo o Brasil sua personalidade. “[[Ao rei tudo, menos a honra]]”, foi inspirado no teatrólogo espanhol, Calderón de La Barca, como forma de protestar contra a opressão que o Governo do General Arthur da Costa e Silva impunha, obrigando a maioria dos deputados a aprovar pedido de licença do Supremo Tribunal Federal, para processar aqueles que não aceitvam os desmandos do Regime Militar, ele pronunciou um discurso considerado ofensivo ás Forças Armadas e por isso, ficou marcado na história como sendo um defensor ferenho do restabelecimento da democracia no País.
 
Hoje o herdeiro político dele é o Deputado Federal, pelo RN, Rogério Marinho.
[[Categoria:Políticos do Rio Grande do Norte]]