Conspiração dos Suassunas: diferenças entre revisões

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{{Rebeliões do Brasil Colónia|imagem=|legenda=Conspiração dos Suaçunas}}
A chamada '''Conspiração dos Suaçunas''', também conhecida por sua grafia arcaica – '''''Conspiração dos Suassunas'''''<ref>Segundo o [[Formulário Ortográfico de 1943]] e o [[Acordo Ortográfico de 1945]], palavras indígenas devem ter sua ortografia, em português, atualizada de acordo com a [[onomástica]] do idioma.</ref> –, foi um projeto de revolta que se registrou em [[Olinda]], na então [[Capitania de Pernambuco]], no alvorecer do [[século XIX]].
 
A chamada '''Conspiração dos Suaçunas''', também conhecida por sua grafia arcaica – '''''Conspiração dos Suassunas'''''<ref>Segundo o [[Formulário Ortográfico de 1943]] e o [[Acordo Ortográfico de 1945]], palavras [[indígenas]] devem ter a sua [[ortografia]], em português[[língua portuguesa]], atualizada de acordo com a [[onomástica]] do idioma.</ref> –, foi um projeto de revolta que se registrou em [[Olinda]], na então [[Capitania de Pernambuco]], no alvorecer do [[século XIX]].
Influenciada pelas idéias do [[Iluminismo]] e pela [[Revolução Francesa]] ([[1789]]), algumas pessoas reuniram-se e fundaram a [[loja maçônica]] chamada o [[Areópago]] [[Areópago de Itambé]] ([[1796]]). As mesmas idéias e eventos eram também discutidas por padres e alunos do [[Seminário de Olinda]], fundado em [[1800]].
 
OInfluenciada Areópagopelas deidéias Itambédo [[Iluminismo]] e pela [[Revolução Francesa]] ([[1789]]), fundadoalgumas porpessoas, entre as quais [[Manuel Arruda Câmara]], - membro da [[Conjuração Carioca|Sociedade Literária do Rio de Janeiro]], era- uma, espécieem de sociedade[[1796]], secretafundaram ondea se[[loja reuniammaçônica]] [[maçonaria|maçonsAreópago]] e([[Areópago leigosde Itambé]]), doda qual não participavam europeus.
 
OAs ''mesmas idéias e evento também eram discutidas por padres e alunos do [[Seminário de Olinda'']], fundado pelo bispo dom [[José Joaquim da Cunha Azeredo Coutinho]], em [[16 de fevereiro]] de [[1800]],. Esta instituição teve, entre os seus membros, o padre [[Miguel Joaquim de Almeida Castro]] (''padre Miguelinho''), um dos futuros implicados na [[revolução pernambucana de 1817]], que ocorreria anos mais tarde.
 
As discussões filosóficas e políticas no Areópago, evoluíram para uma conjuração contra o domínio [[Portugal|português]] no [[Brasil]], com o projeto de emancipação de Pernambuco, constituindo-se uma [[república]] sob a proteção de [[Napoleão Bonaparte]]. Integravam o grupo de conspiradores os irmãos Cavalcanti – [[Luís Francisco de Paula Cavalcanti e Albuquerque|Luís Francisco de Paula]], [[José Francisco de Paula Cavalcanti e Albuquerque]] e [[Francisco de Paula Cavalcanti e Albuquerque|Francisco de Paula]]–, tendo o último sidosendo proprietário do ''Engenho Suaçuna'', que daria nome ao movimento.
 
A [[21 de Maio]] de [[1801]], um delator informou às autoridades da capitania os planos dos conjurados, o que conduziu à detenção de diversos implicados. Instaurado o processo de devassa, entretanto, vieram a ser absolvidos mais tarde, por falta de provas. O aerópago foi fechado em [[1802]], reabrindo pouco mais tarde sob o nome de ''Academia dos Suaçunas'', com sede no mesmo engenho, palco das reuniões dos antigos conspiradores.
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O movimento inscreve-se no contexto de [[Crise do Antigo Sistema Colonial]]. Apesar da repressão aos envolvidos, os seus ideais voltaram a reaparecer, anos mais tarde, na [[Revolução Pernambucana de 1817]].
 
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