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'''Urban contemporary''' é um [[gênero musical]], popular nas décadas de [[Década de 1980|1980]] e [[Década de 1990|1990]], que pode ser definida como canções feitas por artistas de ''[[rhythm and blues]]'' ou ''[[soul]]'' que atraem diversas faixas e segmentos de público.<ref name = "Britannica">[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/619429/urban-contemporary-music Urban contemporary music] - ''[[Encyclopaedia Britannica]]''</ref> O estilo teve seu início como um formato projetado pelas [[Estação de rádio|estações de rádio]] [[Estados Unidos da América|americanas]] para ter maior atrativo com os anunciantes, que achavam que a ''black radio'' da época, as rádios direcionadas especialmente à comunidade [[Negros|negra]], não atingiam um público grande o bastante para eles. O termo ''urban contemporary'' foi cunhado pelo [[DJ]] [[Nova Iorque|nova-iorquino]] [[Frankie Crocker]], no meio da [[década de 1970]]. As estações de rádio especializadas em ''urban contemporary'' costumam tocar ''[[playlist]]s'' totalmente compostas por [[hip hop]]/[[rap]], [[R&B contemporâneo]] e, ocasionalmente, [[música caribenha]], [[reggae]] e [[reggaeton]]. O ''urban contemporary'' se desenvolveu através das características de estilos como o [[R&B]] e o ''[[soul]]''.<ref name = "Britannica" /> O termo vem sendo cada vez mais associado com a música negra e [[Latinos nos Estados Unidos da América|latina]].
 
Estudos mostraram que, apesar do [[marketing]] destas estações se concentraram primariamente em ouvintes [[Negros nos Estados Unidos da América|negros]] entre as idades de 18 a 34 anos, cerca de 75% dos seus ouvintes são [[brancos]]<ref>[http://www.daveyd.com/articleultimatebattlerace.html Hip Hop's Ultimate Battle: Race and the Politics of Divide and Conquer]</ref> Há também uma grande quantidade de ouvintes [[asiáticos]] e de origem hispânicos. Certas estações de ''urban contemporary'' também tocam ocasionalmente clássicos do ''[[soul]]'', das décadas de 1970 e 80.
 
Musicalmente, o estilo surgiu como uma resposta ao declínio da popularidade da [[música disco]], no fim dos anos 70. As rádios direcionadas ao público negro americano criaram dois formatos novos, praticamente idênticos, o ''retronuevo'' e o ''[[quiet storm]]'' (esta recebeu o nome de um sucesso de [[Smokey Robinson]]); ambos caracterizavam-se por um enfoque musical sutil e suave, que parecia evocar a tradição de [[balada]]s do ''[[rhythm and blues]]''. Entre os artistas de maior sucesso no estilo estavam [[Anita Baker]] e [[Luther Vandross]], que atingiram o público do [[Música pop|pop]] no início da década seguinte, e colocaram em ascenção o formato de rádio ''urban contemporary''. Embora não seja tão leve e orientado para o pop quanto o som da [[Motown]], o ''urban contemporary'' evitava conscientemente músicas mais ousadas ou inspiradas pelo ''[[blues]]'', como o ''soul'' feito no [[sul dos Estados Unidos da América|sul dos Estados Unidos]], que era tido como "negro demais". Como o próprio nome diz, visando atingir um público moderno e [[Cidade|urbano]], o estilo foi abordado por artistas de grande sucesso, como [[Chaka Khan]], [[The Commodores]], [[Earth, Wind and Fire]], [[Janet Jackson]] e [[Jeffrey Osborne]], e até mesmo [[Phil Collins]] e [[David Bowie]]. No fim da década de 80 diversos artistas começaram a misturar o estilo de vocais do R&B e os ritmos do hip hop, distanciando-se do ''urban contemporary'' e, ao mesmo tempo, empurrando-o para um som mais cru, que foi chamado de ''[[new jack swing]]''.<ref name = "Britannica" />
 
A partir da [[década de 1990]] diversos sucessos do ''urban contemporary'' dominaram as [[parada de sucesso|paradas de sucesso]] americanas. À medida que as paradas de música pop e de R&B/hip hop passaram a ser quase idênticas, diversas estações especializadas em outros gêneros musicais passaram a tocar faixas que eram populares apenas nas estações de ''urban contemporary''. Hoje em o termo se refere à música que pode ser descrita como um cruzamento entre o rap e o [[R&B contemporâneo]], que em alguns casos pode ser acompanhado com batidas dançantes. A colaboração entre artistas de gêneros diferentes forma o aspecto central da música ''urban''. Alguns exemplos de destaque foram "[[Crazy in Love (Beyoncé)|Crazy in Love]]", gravada por [[Beyoncé]] e [[Jay-Z]], "[[Baby Boy]]", com a mesma Beyoncé e [[Sean Paul]], "[[Dilemma]]", do rapper [[Nelly]] com participação de [[Kelly Rowland]], e "[[Yeah!]]", com [[Usher]], [[Lil Jon]] e [[Ludacris]].
 
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