Desarmamento: diferenças entre revisões

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As leis "anti-armas" no Brasil - tal qual outras grotescas expressões proibicionistas - incidem de modo seletivo sobre a população: atingiram ao cidadão que por razões diversas se submete à lei. Aos mal-intencionados - que fazem uso de arma para obter vantagens - restrições de posse/porte serviram como um grande incentivo, abrindo um tentador nicho de mercado criminoso: as vítimas impotentes prontas para servir aos usurpadores e agressores. Ao ponto de criar novos polos de lucratividade, como saques, arrastões e outros ataques coletivos contra propriedades rurais e condomínios de classe média. Soma-se à isso o efeito mais danoso do desarmamento: o encorajamento à covardia e os poéticos elogios à passividade. A grande mídia promove a beleza em morrer sem esboçar reação, com imagens já bem conhecidas tal como aquela clássica de descer à cova sob aplausos, num cemitério onde parentes e amigos vestem camisetas estampadas com a imagem da vítima-herói(!). A imolação é premiável, sempre elogiada, enquanto a reação é desaconselhada como fosse meramente loucura.
 
O resultado do referendo não desanimou os "anti-armas"*, que trabalham incasavelmente na esperança de propagar ideologias que produzam mais cordeirinhos, mais seres dependentes de ajuda externa para sobreviver em caso de agressão. Bom para as lucrativas empresas de segurança privada, e maravilhoso para os bandidos, dispostas a destruir vidas humanas por vantagens materiais
 
[[*]]O termo anti-armas aparece entre aspas pelo seu caráter contraditório, tal qual a "luta anti-drogas" tem produzido resultados - trágicos - contrários ao que prometia a princípio.
*No [[Mundo]]
** [[Desarmamento no Mundo]]