Lei Sáenz Peña: diferenças entre revisões

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Sendo Saenz Peña proponente do [[Estado liberal|Estado oligárquico]] e [[sufrágio censitário|censitário]], esta lei foi sancionada em grande medida para diminuir o conflito social reinante nessa época. Os anarquistas avançavam gerando certo temor no governo e haviam se convertido em uma ameaça para os altos interesses econômicos e burocráticos do país. O cálculo político era este: o voto universal seria uma válvula de escape para o povo argentino, que deixaria de se interessar pelas propostas [[libertária]]s de [[anarquia|organizar a sociedade sem governo]] e, em troca, agradeceriam às autoridades governamentais por deixá-los elegerem o governo aos que veriam agora como benfeitores.
 
Não obstante, os conservadores não tiveram sucesso em consolidar um partido político com apoio popular. O radicalismo se converteu num movimento político poderoso e popular que ganhou por ampla margem as primeiras eleições presidenciais em que se aplicou a Lei Sáenz Peña, as de [[1916]], que resultou na eleição de [[Hipólito Yrigoyen]], dando fim a mais de 35 anos de governos do Partido Autonomista Nacional eleitos mediante [[fraude eleitoral]] e aàs espaldas da vontade popular. Ainda em [[2008]] a Lei Sáenz Peña segue regendo (com modificações) o sistema eleitoral da [[República Argentina]].
 
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