Arquitetura civil: diferenças entre revisões
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Das casas urbanas e dos paços é frustrante o pouco que se sabe, havendo porém notícia de que, nos burgos mais importantes, seriam comuns as habitações com dois pisos. Quanto às residências régias, senhoriais e eclesiásticas, se exceptuar o caso das torres, muitas vezes com função residencial (que permanecerá como tradição, no [[Minho]], até à era moderna), acontece sensivelmente o mesmo, tendo sido sistemáticamente destruídas ou rejeitadas em épocas posteriores. Associada ao Poder apenas se conservou uma construção entre nós, a [[Domus Municipalis]] de [[Bragança (Portugal)|Bragança]], de planta [[pentágono|pentagonal]] e conservando uma ampla [[cisterna]] por baixo; como sala de reuniões - a [[câmara]] - era um espaço amplo e unificado, com um banco corrido em redor, apresentando janelas de arco de pleno cintro e modilhões decorados a toda a volta, sendo edifício de carácter tardio. Encontram-se também cisternas no [[Castelo de Lamego]] e no [[Castelo de Pombal]], [[abóbada|abobadadas]] mas relativamente simples.
A presença de banhos termais é também referida, na tradição [[Roma Antiga|romana]] e [[árabe]], nas principais [[Lista de cidades portuguesas|cidades portuguesas]], nao havendo deles qualquer vestígio arquitectónico. Já dos hospícios de assistência aos [[peregrino]]s teremos uma sobrevivência em [[Linhares]], em edifício de cantaria aparelhada e portal muito simples, dando para um pátio, que conserva a singeleza da tradição primitiva. Uma última referência vai para as pontes, de grande importância religiosa - associadas ao significado simbólico da água (o
=={{Ver também}}==
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