Amália Rodrigues: diferenças entre revisões

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Em Abril de [[1999]], Amália desloca-se pela última vez a [[París]], sendo condecorada na Cinemateca Francesa, por os muitos espectáculos que deu naquela cidade e, dever-se a ela o facto da França começar a aperciar o [[Fado]]. Já ligeiramente debilitada, agradeceu aos franceses o facto de se ter começado a projectar no mundo, pois era a partir de França que os seus discos começaram a espalhar-se.
 
A [[6 de Outubro]] de [[1999]], Amália Rodrigues morre, em sua casa, repentinamente, ao início da manhã, com 79 anos, poucopoucas horas depois de regressar da sua casa de férias no [[Alentejo|litoral alentejano]]. Imediatamente, o então [[primeiro-ministro]], [[António Guterres]], decreta [[Luto Nacional]] por três dias. No seu funeral centenas de milhares de [[lisboeta]]s descem à rua para lhe prestar uma última homenagem. Foi sepultada no [[Cemitério dos Prazeres]], em Lisboa. Dois anos depois, em [[Julho]] de [[2001]], o seu corpo foi trasladado para o [[Panteão Nacional]], em [[Lisboa]]. (após pressão dos seus admiradores e uma modificação da lei que exigia um mínimo de quatro anos antes da trasladação), onde repousam as personalidades consideradas expoentes máximos da [[nacionalidade]].
 
Sabe-se então que Amália, vista por muitos como um dos '''F'''s da [[Estado Novo (Portugal)|ditadura]] ("Fado, Fátima e Futebol"), colaborara economicamente com o [[Partido Comunista Português]] quando este era clandestino. Amália Rodrigues representou [[Portugal]] em todo o mundo, de [[Lisboa]] ao [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], de [[Nova Iorque]] a [[Roma]], de [[Tóquio]] à [[União Soviética]], do [[México]] a [[Londres]], de [[Madrid]] a [[Paris]] (onde actuou tantas vezes no prestigiosíssimo [[Olympia]]).<br />Propagou a [[cultura portuguesa]], a [[língua portuguesa]] e o [[fado]].