Feitoria Portuguesa de Antuérpia: diferenças entre revisões
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==Antecedentes: a feitoria de Bruges==
As referências às relações comerciais entre Portugal e
Devido à intensificação das relações comerciais, em [[26 de Dezembro]] de [[1411]] foram concedidos
A 10 de Janeiro de [[1430]], [[Isabel de Portugal, Duquesa da Borgonha|Isabel de Portugal]] filha de [[D. João I de Portugal|D. João I]] e Filipa de Lencastre, única irmã na chamada [[ínclita geração]], casou em [[Bruges]] com [[Filipe III, Duque de Borgonha]] e [[conde da Flandres]], cujos domínios se estendiam já a Antuérpia. Consigo vieram mais 2 mil portugueses, que desenvolveram grande actividade no comércio, finanças e artes. Isabel (1397-1471), naquela que era a mais rica e refinada corte europeia de então, foi mecenas das artes, representou o marido em várias missões diplomáticas, e exerceu a sua influência sobre o filho [[Carlos, Duque da Borgonha|Carlos, o Temerário]], que o sucederá.
Tais privilégios foram ampliados em [[2 de Novembro]] de [[1438]] por carta do duque, dada em [[Bruxelas]], pela qual concedeu aos mercadores portugueses o privilégio de elegerem cônsules com atribuições jurídicas, já que conheciam e julgavam os pleitos, quando originados entre os portugueses, com apelação e agravo para os juízes da terra. Foi-lhes, também, dado poder para impor multas a todos aqueles que não os acatassem, adquirindo, assim, jurisdição cível completa sobre a comunidade portuguesa, que se regia por estatutos próprios. ▼
Com o apoio dos portugueses Filipe iniciou um estaleiro para a construção de navios em Bruges.
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Em [[1445]] foi construída a casa da [[Feitoria]] de Bruges.
== A feitoria real em Antuérpia ==
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