Coletivização forçada na União Soviética: diferenças entre revisões

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Esse processo econômico, descrito superficialmente no receituário de Preobrajenski para a URSS dos anos 1920, convencionou-se chamar posteriormente no Ocidente de “[[modelo soviético de desenvolvimento]]”, principalmente depois que o regime stalinista implantou no fim da década de 1920 a coletivização forçada através do I Plano Quinquenal, adotando assim de maneira deturpada as teses de Preobrajenski e da Oposição de Esquerda.
 
==Consequências da coletivização forçada e do I Plano Quinquenal==
 
O resultado foi que o número de propriedades agrícolas em [[1928]] na URSS reduziu-se de mais de 16.000 unidades para algo em torno de 660 em [[1931]](período final do I [[Plano QuinqüenalQuinquenal]]). Contudo, trouxe enormes prejuízos na produção agrícola ao longo de todo o primeiro plano quinqüenal e no começo do II Plano QuinqüenalQuinquenal (uma grave crise agrícola em [[1933]]).
 
Ao longo do I Plano Quinquenal houve verdadeiras hordas de esfomeadas pela URSS que perambulavam pelos campos, constituidos em grande parte de trabalhadores rurais desempregados. Pois os proprietários agrícolas resistentes a coletivização e perda de suas posses simplesmente destruiam ou escondiam a safra e os pequenos bens (animais e arados), o que obrigou a constituição de destacamentos do [[Exército Vermelho]] a invadir casas para resgatar víveres.