Coqueiros (Belo Horizonte): diferenças entre revisões

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Esses córregos eram chamados de “Patriarca e Caravelas”. Durante muito tempo as vias que passavam às suas margens tinham os mesmos nomes. Um nascia onde é hoje o Aterro Sanitário e outro, próximo a BR040, no bairro [[Pindorama (Belo Horizonte)|Pindorama]]. Eles se encontravam ganhando força e formando a cacheira da Mate Couro, próximo à escola Municipal Luigi Toniolo e à fábrica de refrigerantes [[Mate Couro]].
[[File:Calçamento de pedras.jpg|thumb|leftright|300px|Calçamento típico de pedras do bairro]]
 
As primeiras moradias eram feitas de adobe, pau-a-pique e madeira, cercadas por arame farpado ou tela de arame. A água usada pelos moradores vinham de cisternas, de algumas minas ou do Sr. Tianinho que passava pelo bairro com uma carroça vendendo água; a água encanada da [[Copasa]], só chegou por volta dos anos 80.
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Não havia luz elétrica para iluminar as casas e ruas. As pessoas usavam lamparinas, velas e lampiões. À noite, traziam os bancos para a frente das casas e ficavam conversando sob a luz da lua e das estrelas, enquanto as crianças brincavam de esconde–esconde, bonecas de pano, de sabugo de milho, de rodar arco com arame, empinar papagaio, jogar bola, finca, fazer bodoque e estilingue.
[[File:Rua Paládio.jpg|thumb|right|300px|Uma casa da rua Paládio, na parte pertencente à Belo Horizonte]]
 
Com o passar do tempo, as pessoas foram se organizando e conseguiram junto aos órgãos públicos, melhorias para o bairro, como energia elétrica, asfalto, calçamento e pontes. O calçamento das ruas melhorou em meados da década de 80. Já a rede de esgoto, só em meados dos anos 90.