Florence Foster Jenkins: diferenças entre revisões

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'''Florence Foster Jenkins''' era a piada mais popular de Nova York nos anos 40 do século passado. Os ingressos para os recitais anuais que protagonizava no Hotel Ritz eram disputados a tapa. No meio de seu público, podiam ser reconhecidos Cole Porter e Noel Coward. A eles, ela oferecia um repertório caprichado — Mozart, Verdi, Strauss — com uma peculiaridade: conseguia as piores interpretações que estes compositores já tiveram em toda a História. Florence cantava mal. Muito mal. Tão mal que ganhou o apelido de “a diva do grito”. Com o tempo, os desatinos vocais de Florence caíram no esquecimento. Na semana passada, a “arte” de Florence Foster Jenkins voltou a um grande palco em busca de platéias contemporâneas. A trajetória da cantora é a principal atração de “Souvenir”, espetáculo que estreou no Teatro Lyceum, na Broadway. Florence brilha mais uma vez em Nova Yok.
 
Nascida em 1868, Florence, desde criança, manifestou o desejo de seguir a carreira de cantora lírica. O pai, um banqueiro bem-sucedido, ao notar o resultado das primeiras aulas de canto da filha, recusou-se a continuar pagando seus estudos. Florence não desistiu. Aos 17 anos, fugiu de casa para continuar dedicando-se à arte de cantar. Casou-se, descasou-se e ficou na pior até o pai aceitá-la de volta, com a condição de que desistisse de cantar. Ela topou e foi assim até completar 41 anos, quando o pai morreu e Florence herdou grande parte de sua fortuna. Não havia mais empecilho algum para mostrar ao mundo sua indomável voz de soprano coloratura.