Ilha de Villegagnon: diferenças entre revisões

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Denominada como ''ilha de Serigipe'' pelos indígenas, e como ''Ilha das Palmeiras'' pelos conquistadores portugueses, a sua atual denominação é uma homenagem ao seu primeiro ocupante, o almirante [[França|francês]] [[Nicolas Durand de Villegagnon]], que a ocupou em [[1555]], nela erguendo o [[Forte Coligny]], quando da tentativa de estabelecimento da [[França Antártica]].
 
Durante esta ocupação, missionárioscolonos [[reforma protestante|protestantes]] e [[calvinismo|calvinistas]] realizaram na ilha o primeiro culto e celebração, nas Américas, da santa-ceia[[Santa Ceia]], conforme as doutrinas reformadas das Américas. Pouco tempo depois estes missionários foram questionados por Villegagnon, que os obrigou a declararem os termos de sua fé, e, em seguida, foram martirizados. Esta declaração de fé ficou conhecida como a [[Confissãoconfissão da Guanabara]]. Em [[24 de março]] de [[2007]], foi inaugurado um marco na ilha em lembrançamemória destes acontecimentos foi inaugurado na Ilha de Villegagnon.
 
Em [[15 de março]] de [[1560]], com a chegada de reforços oriundos da [[Capitania de São Vicente]], teve lugar o ataque dos [[Portugal|portugueses]] comandados por [[Mem de Sá]], que desembarcou tropas e [[artilharia]] na Ilha. Dois dias mais tarde os franceses abandonaram o forte, procurando refúgio junto aos [[Tamoios]]. A fortaleza foi arrasada e, no dia [[17 de março]] foi celebrada a primeira missa portuguesa na ilha.
 
A ilha voltou a ser fortificada pelos portugueses em [[1733]], quando o Governador [[Gomes Freire de Andrade]] fez demolir o monte das Palmeiras, principiando a construção da [[Fortaleza de São Francisco Xavier da Ilha de Villegagnon]].
 
Após a [[Independência do Brasil]], a ilha foi transferida para a [[Marinha do Brasil|Marinha]] e, a partir de [[3 de dezembro]] de [[1843]] passou a sediar o [[Corpo de Imperiais Marinheiros]].