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'''Os Anéis do Poder''' eram artefatos mágicos na obra de [[J.R.R.Tolkien]]. A sua existência é introduzida pela primeira vez em [[O Senhor dos Anéis]], com o seguinte poema, contado a [[Frodo Bolseiro]] por [[Gandalf]], na tradução de Almiro Pisetta para a edição brasileira.
 
:"Três Anéis para os Reis - Elfos sob este céu,
:Sete para os Senhores - Anões em seus rochosos corredores,
:Nove para Homens Mortais, fadados ao eterno sono,
:Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono
:Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.
:Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los,
:Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los
:Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam."<br>
 
 
Por causa desse poema, muitas vezes os Anéis são referidos apenas como os Três, os Sete e os Nove, assim como o Anel de Sauron, chamado de o Um.
 
==Na obra==
===História===
Depois da queda de [[Morgoth]], [[Sauron]] implorou pelo perdão dos [[Valar]], mas fugiu depois de recusar submeter-se a julgamento. Durante a [[Segunda Era]], ele voltou à cena, apresentando-se numa bela forma, com o nome de '''Annatar''' (Senhor dos Presentes), aos líderes dos [[Eldar]] que restaram na [[Terra-média]], oferecendo sua ajuda. [[Galadriel]], [[Gil-galad]] e [[Círdan]] não confiavam nele, mas ainda assim Annatar foi recebido pelos artífices de [[Eregion]], ávidos por aumentar seus conhecimentos e técnicas. De acordo com o Apêndice B do Senhor dos Anéis, a forja dos Anéis do Poder começou por volta do ano 1500 da [[Segunda Era]]. Os Sete e os Nove foram forjados pelos [[Elfos (Tolkien)|Elfos]] com assistência direta de [[Sauron]]. Os Três, os maiores dentre os Anéis Élficos, foram forjados por [[Celebrimbor]], neto de [[Fëanor]] e chefe dos artíficies de Eregion. Ele os fez sem ajuda direta de Sauron, e completou-os por volta do ano [[1590]], Segunda Era. Também fica implícito que muitos outros anéis do poder foram forjados, mas com poderes menores, limitados e não especificados.
 
Sauron forjou por último o seu Anel, o Um Anel ou Anel Governante. Ele o fez secretamente, no fogo da [[Montanha da Perdição]] no ano 1600, Segunda Era, colocando dentro dele uma parcela de seu poder. Seu propósito era dominar todos os outros Anéis, abrindo assim a porta do pensamento e das vontades daqueles que os usavam para sua visão e controle. Entretanto, tão logo Sauron colocou seu Anel, os Elfos imediatamente perceberam sua presença e sua intenção, e esconderam os Três.
 
Cerca de 90 anos depois, Sauron invadiu e conquistou [[Eregion]], antes de conseguir o domínio de quase toda [[Eriador]]. [[Celebrimbor]] foi capturado e torturado para denunciar o paradeiro dos Sete e dos Nove, mas morreu sem revelar onde os Três estavam escondidos. Sauron roubou os Sete e os Nove, distribuindo-os aos líderes dos [[Anões (Tolkien)|Anões]] e dos [[Humanos (Tolkien)|Humanos]], respectivamente.
 
===Poderes atribuidos aos Anéis===
O propósito inicial, e também o poder, de todos os Anéis feitos pelos [[Elfos (Tolkien)|Elfos]] era o de curar, construir e compreender.
 
Os Anéis aparentemente davam ao seu usuário a visão de coisas geralmente ocultas, como a habilidade de [[Frodo]] de enxergar os [[Nazgûl|Espectros do Anel]] em sua forma original enquanto usava o [[Um Anel]], e também de ver o [[Nenya]], Anel de [[Galadriel]], ao passo que [[Samwise Gamgee|Sam]] não podia. Entretanto, acredita-se que esse poder de visão era mais um artifício de [[Sauron]] do que dos Elfos, e pode ser que os Três, jamais tocados por ele, não o tivessem.
 
Não está claro se esses poderes sempre estiveram presentes nos Nove e nos Sete ou se foram colocados neles por Sauron, quando este os roubou. É dito em ''[[O Silmarillion|Dos Anéis do Poder e da Terceira Era]]'' que Sauron corrompeu os Nove e os Sete para que enfeitiçar e trair quem os usasse.
 
Os Nove foram presenteados aos Reis e Feiticeiros dentre os [[Humanos (Tolkien)|Humanos]], incluindo os [[Númenor|Númenoreanos Negros]]. Eles foram rapidamente dominados e tornaram-se meros espectros, os [[Nazgûl]]. Os Nove provaram-se muito úteis a Sauron durante a [[Terceira Era]], quando ele estava fraco demais para agir sozinho.
 
Os Sete foram dados aos sete líderes das casas dos [[Anões (Tolkien)|Anões]], mas por causa de características da raça [[Anões (Tolkien)|Anã]], Sauron não conseguia nem controlá-los nem ler suas mentes. Por isso, um dos objetivos de Sauron durante a Terceira Era foi recuperar todos os Sete que ainda existiam. No fim, somente três sobreviveram às labaredas dos Dragões, acabando em poder de Sauron. O único mal perpetrado pelos Sete era o de inflamar a ganância dos Anões por ouro, jóias e objetos de artíficies, e também de tornar rico quem o usava. Tal riqueza atraiu os Dragões, e a maioria dos sete foi incinerada (juntamente com seus portadores).
 
Em um rascunho descartado, Tolkien indicou que os [[Elfos (Tolkien)|Calaquendi]], como [[Glorfindel]], poderiam usar o poder de invisibilidade de um Anel para esolher aparecer ou no mundo físico ou invisível, sem existir nos dois ao mesmo tempo. Isso guarda semelhanças, e até pode ser uma possível explicação, sobre como Sauron e [[Tom Bombadil]] poderiam permanecer visíveis enquanto usavam o Um Anel.
 
==Os Anéis==
===Os Nove===
Os Nove Anéis dados aos humanos os faziam ficar invisíveis. Também tornavam mais longas as vidas daqueles que os possuíam, embora isso tenha sido a causa maior para, no fim, [[Sauron]] ter o controle de todos eles. [[Gandalf]] deixa implícito que todos os Grandes Anéis (os Três, os Sete e os Nove) teriam o mesmo efeito nos [[Humanos (Tolkien)|Humanos]], mas [[Tolkien]] escreveu que isso não era verdade em relação aos Três, e também que não havia caso algum de qualquer Humano já ter colocado um dos Três.
 
Os espectros dos humanos que receberam os Nove Anéis eram os [[Nazgûl]], os Espectros do Anel, os servos mais temidos de [[Sauron]]. Nenhum deles tem nome especificado em [[O Senhor dos Anéis]], somente o líder deles, referido como '''O Rei-bruxo de Angmar'''. O segundo mais poderoso é chamado, nos [[Contos Inacabados]], de '''Khamûl''', o Oriental Negro. O que se sabe é que três dentre os Nove eram originariamente "grandes senhores" de [[Númenor]] em meados da [[Segunda Era]].
 
Os Nove permaneceram em poder dos [[Nazgûl]] após a queda de [[Sauron]] no fim da [[Segunda Era]], e eles continuaram a espalhar o mal com seus poderes no Leste e no Sul da [[Terra-média]], além do reino de [[Angmar]], o que acarretou a destruição dos [[Dúnedain]] no Norte.
 
===Os Sete===
Como havia sete Casas dos [[Anões (Tolkien)|Anões]], presume-se que um Anel foi dado para cada uma delas, mas não há certeza, já que nada foi afirmado sobre isso. No entanto, [[Gandalf]] menciona que os tesouros das Sete Casas dos Anões começou, conforme um rumor, com um único anel de ouro. Os Anões os usavam para aumentar seus tesouros, e os Anéis tornavam seus possuidores muito ricos.
 
Tolkien escreveu que os Sete Anéis não tornavam os Anões invisíveis, não podiam transformá-los em espectros, não tinham o poder de controlar suas mentes, nem tampouco podiam extender a sua vida, por causa de traços característicos da raça. Esses fatores frustraram o plano de [[Sauron]], mas através dos Sete ele ainda poderia incitar neles a raiva e a ganância.
 
À época de [[O Senhor dos Anéis]], quatro dos Sete Anéis tinham sido destruídos por dragões, um deles, acreditava-se, estava perdido em [[Moria]] e os outros dois foram recuperados por [[Sauron]].
 
Entretanto, como revelou [[Gandalf]] no [[Conselho de Elrond]], o Anão [[Thrór]] tinha passado seu Anel, o último dos Sete, ao seu filho [[Thráin II]], ''antes'' de sua partida para [[Moria]]. Thráin II foi então capturado, aprisionado e torturado por [[Sauron]] em [[Dol Guldur]].
 
Há uma tradição entre os Anões de que [[Durin|Durin III]] de Moria não recebeu o Anel de Sauron, mas sim das mãos do próprio [[Celebrimbor]]. Assim sendo, esse anel em específico não carregava a maldição de Sauron. Por essa razão, entre outras, [[Balin]], filho de [[Fundin]] retornou a [[Moria]], na esperança de encontrar o Anel que preservaria e daria forças ao povo dos Anões. Como o Anel já tinha caído nas mãos de Sauron, suas esperanças foram frustradas.
 
No ano anterior à partida de [[Frodo]] e [[Samwise Gamgee|Sam]] do [[Condado]], portando o [[Um Anel]], [[Sauron]], por meio de um emissário, prometeu devolver os três Anéis remanescentes aos Anões, se eles recuperassem "um anelzinho, o mais desimportante" do "ladrão" que o havia roubado. As palavras do emissário sugeriam que Sauron queria convencer os Anões de que o Anel que estava em poder de [[Bilbo]] era um dos anéis menos poderosos forjados pelos artíficies de [[Eregion]], e não o [[Um Anel]]. Muitas vezes foi feita essa oferta, mas os Anões não deram resposta a nenhuma delas. Desconfiados de Sauron, e com medo de colocar [[Bilbo]] em perigo, os anões [[Glóin]] e [[Gimli]] foram aconselhar-se com [[Elrond]], o que explica sua presença entre os participantes do Conselho de Elrond em [[A Sociedade do Anel]].
 
[edit] The Three
Main article: Three Rings
Unlike the other Rings, the Three did not confer invisibility or bear a curse beyond their vulnerability to the One (as Sauron himself never laid hand on them), but the rings themselves were invisible when worn. Only a few, such as other Ring-bearers, could see them.
 
===Os Três===
{{artigo principal|[[Três Anéis Élficos]]}}
 
Os Três são os únicos Anéis, além do Um, que são descritos e nomeados na narrativa. '''Narya''', o Anel do Fogo, ostentava um rubi; '''Nenya''', o Anel da Água, ou Anel Adamantino, era feito de [[Mithril]] e ornado com uma "pedra branca", possivelmente o diamante, como sugere o nome; e '''Vilya''', ou '''Wilya''', o Anel do Ar, o mais poderoso d'Os Três, era de outro e ostentava uma safira. Os Três permaneceram escondidos, e seus portadores não foram revelados até o fim da [[Terceira Era]].
 
Antes da tomada de [[Eregion]], [[Celebrimbor]] concedeu o Vilya e o Narya a [[Gil-galad]] e o Nenya a [[Galadriel]]. Gil-galad posteriormente entregou o Narya para [[Círdan|Círdan dos Portos]] e o Vilya para [[Elrond]], logo antes de morrer.
 
Os Três permaneceram escondidos, e seus portadores não foram revelados até o fim da [[Terceira Era]]. Sauron jamais os tocou, e os seus portadores os utilizavam para aprimorar e preservar os três reinos Élficos que restaram na Terceira Era. Elrond usava o Vilya em [[Valfenda]], Nenya era usado por [[Galadriel]] em [[Lothlórien]] e Círdan usava o Narya nos [[Portos Cinzentos]]. Quando os [[Istari]], os Magos, desembarcaram na [[Terra-média]], [[Círdan]] entregou o Narya aos cuidados de [[Gandalf]], que o portou até o fim da [[Terceira Era]].
 
===O Um===
{{artigo principal|[[Um Anel]]}}
Como os Anéis tinham muita força, Sauron teve que colocar muito do seu próprio poder dentro do Um Anel para dominá-los, fator que contribuiu para sua derrota.
 
Em [[Eregion]], muitos outros anéis menores foram forjados, como tentativas, mas tinham muito menos poder do que os Grandes Anéis. Eles eram simples, sem inscrições ou pedras engastadas. Em contraste, os outros Anéis eram adornados com sua própria gema. Entretanto, como os Anéis menores, o Um não tinha adornos, e era aparentemente um anel ordinário de ouro, sem marcas visíveis. Entretanto, se ele fosse aquecido, uma inscrição de duas linhas escritas na [[Língua Negra de Mordor]] com a [[Tengwar|Caligrafia Élfica]] aparecia em ambos os lados do anel:
 
'''Ash nazg durbatulûk, ash nazg gimbatul,<br>'''
'''ash nazg thrakatulûk, agh burzum-ishi krimpatul.'''
 
em português:
 
'''Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los,'''<br>
'''Um Anel para a todos trazer, e na escuridão aprisioná-los.'''
 
 
Essas palavras foram ditas por Sauron quando ele colocou o Um pela primeira vez, e ao escutarem essas palavras os [[Elfos (Tolkien)|Elfos]] tomaram ciência de seus propósitos. Uma vez que os Elfos não tinham usado os Três Anéis quando Sauron estava de posse do Um, o plano dele não se saiu bem-sucedido, mas a força que ele teria sobre a vontade dos outros com o Um Anel era, de qualquer forma, grandiosa. Tendo o Anel, Sauron corrompeu os [[Númenor]]eanos com facilidade.
 
Assim como ocorria com os Nove, um mortal que o usasse tornar-se-ia invisível. [[Gandalf]] contou a [[Frodo]] que enquanto ele estivesse usando o Um, seria invisível aos seus amigos, mas muito mais vísivel aos [[Nazgûl]], já que o Anel o colocava num plano espectral em que os Nazgûl viviam. Com o uso freqüente, o mortal tenderia a tornar-se um espectro dominado por [[Sauron]]. O Anel dava poder para dominar a vontade alheia de acordo com as características do portador. Por exemplo, embora Frodo tenha sido capaz de dominar [[Gollum]], ele jamais conseguiria o mesmo com um ser de maior poder, como Gandalf. Se este último possuísse o Anel, seria também corrompido, e possivelmente substituíria Sauron como Senhor do Escuro. É possível que o Um tenha dado a [[Samwise Gamgee|Sam]] a habilidade de entender os [[orc]]s em [[Mordor]], e a Bilbo a capacidade de entender as Aranhas na Floresta das Trevas. O Um Anel era dotado de certa vontade própria, sempre objetivando voltar ao seu criador.
 
==Acontecimentos finais aos Anéis==
No clímax de O Senhor dos Anéis, o Um Anel é destruído nas Fendas da Perdição, em [[Orodruin]], onde fora forjado, levando ao fim de Sauron. [[Galadriel]] conta a Frodo que com a destruição do Um, os outros Anéis, que não mais eram subordinados ao Um, perderiam o poder. No fim da [[Terceira Era]], os Três Anéis Élficos são levados a [[Valinor]] por seus portadores. Os Dragões acabaram com quatro dos Sete Anéis, e Sauron conseguira conseguiu os três restante. Eles muito provavelmente ficaram enterrados nos escombros de [[Barad-dûr]]. O destino dos Nove provavelmente foi o mesmo dos três que restaram dos Sete. Tolkien ecreveu que "todos os Nove tinham caído no domínio de Sauron," e que "pereceram e tornaram-se inúteis quando o Um foi destruído."