Reviravolta de Constantino: diferenças entre revisões

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Segundo esta perspectiva, [[Agostinho de Hipona]] teria sido um apologista da reviravolta de Constantino e muitos dos seus escritos tentariam demonstrar a associação do Cristianismo com o [[Império Romano|império]].
==Críticas==
Os defensores da “Reviravolta de Constantino” são criticados por atestar que o [[sincretismo]] religioso supostamente iniciado com a conversão de Constantino, teria fundamento certas doutrinas cristãs, quando na realidade elas existiam antes dessa época (nos [[Século I|séculos I]], [[II]] e [[III]]), especialmente como o uso do termo [[catolicismo]]<ref>{{cite web| last =Woodhead| first =Linda| title =An Introduction to Christianity| publisher =Cambridge University Press| date =2004| url =http://books.google.com/books?id=EsctaP__5yQC&pg=PA34&dq=ignatious+where+the+bishop+is+there+is+the+catholic+church&lr=| dateformat=dmy|accessdate=18 Nov 2008}}</ref>, o [[papado]] <ref>Fr. Nicholas Afanassieff: ''"The Primacy of Peter"'' Ch. 4, pgs. 126-127 (c. 1992)</ref><ref>Wetterau, Bruce. World history. New York: Henry Holt and company. 1994.</ref>, a [[Domingo#Questões religiosas|guarda do domingo]]<ref>
{{cite book
| editor =Alexander Roberts, D.D. & James Donaldson, LL.D.
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| url =http://www.ccel.org/ccel/schaff/anf01.viii.ii.lxvii.html
| accessdate =2007-01-13 }}
</ref>, [[Veneração|confecção de ícones]]<ref>Hippolyte Delehaye SJ, Les origines du culte des martyrs 2nd ed. (Brussels) 1933:50ff. </ref> e o [[Trindade (cristianismo)|trinitarismo]]. <ref> ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 630. </ref> Teólogos [[católicos]] e [[ortodoxos]] sustentam, entre outras, que a "Reviravolta de Constantino", é negada no [[Evangelho de Mateus]], Capítulo 16, versículo 19, em que o próprio [[Jesus Cristo]] afirma que o mal nunca prevaleceria contra Sua igreja.
 
Quanto à questão da religião cristã ter ser tornado a religião do [[Império Romano]], é um fato histórico que em todas as tradições religiosas do mundo até o [[século XVII]] o poder político influía de alguma maneira no poder religiosos predominante ou vice-versa. Nas tradições budistas, observa-se a [[teocracia]] do [[Tibete]] pelo [[Dalai Lama]], que só terminou pela invasão chinesa do Tibete em [[1959]]. Na tradição [[hebraica]], esta prática é comum no [[Torah]] com [[Abraão]], seguido pelo [[levita]], e continuando até os [[saduceus]]. No [[islamismo]] o [[califado]] goza do estatuto de religião estatal em numerosos países até a atualidade, como [[Arábia Saudita]], [[Paquistão]] e [[Irã]].
 
Durante a própria [[Reforma Protestante]], os príncipes alemães <ref>''História das Religiões. Crenças e práticas religiosas do século XII aos nossos dias''. Grandes Livros da Religião. Editora Folio. [[2008]]. Pág.: 49. ISBN 978-84-413-2489-3</ref> e mais notavelmente o rei da Inglaterra [[Henrique VII]] intervieram na Reforma. <ref> ''História Global Brasil e Geral''. Pág.: 161. Volume único. Gilberto Cotrim. ISBN 978-85-02-05256-7</ref> Muitos países europeus foram e continuam tendo suas próprias [[Igrejas protestantes]], por exemplo, a [[Igreja da Dinamarca]], [[Igreja da Noruega]] e a [[Igreja da Islândia]] (igrejas protestantes que estão fora da comunhão com a [[Igreja Católica|Católica Romana]] e [[Igreja Ortodoxa|Ortodoxa Oriental]]), e também as [[Igreja Anglicana|igrejas anglicanas]] como a [[Igreja da Inglaterra]] e a [[Igreja Anglicana do Canadá]].
 
==Referências==