Manuel Guimarães: diferenças entre revisões

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Depois de ter concluído o ''Curso Geral dos Liceus'', seguiu o de pintura, em [[1931]], na ''[[Escola Superior de Belas-Artes do Porto|Escola de Belas Artes do Porto]]''. Foi, a partir de [[1936]], [[decorador]] teatral, [[ilustrador]] e [[caricaturista]]. Desenhador de cartazes de cinema, interessou-se pela arte cinematográfica. Aderiu ao ofício como assistente de realizadores como [[Manoel de Oliveira]], [[António Lopes Ribeiro]], [[Jorge Brum do Canto]], [[Arthur Duarte]] e [[Armando de Miranda]].
 
Realizou em [[1949]] o documentário de curta-metragem ''O Desterrado'', filme sobre a vida e a obra do escultor [[Soares dos Reis]], que teve o ''Prémio Paz dos Reis'', atribuído pelo o Secretariado Nacional da Informação ([[SNI]]) para as melhores curtas-metragens. ''[[Saltimbancos]]'' é a sua primeira longa-metragem, obra adaptada do romance ''Circo'' do escritor [[Leão Penedo]], cujo tema central era a vida dum pequeno circo ambulante. Entretanto trabalhou em publicidade na distribuidora [[MGM|Metro Goldwyn-Mayer]], frequentoue começou a frequentar os meios intelectuais lisboetas.
 
Em [[1952]] Manuel Guimarães realizou o filme ''[[Nazaré]]'', com argumento do escritor neo-realista [[Alves Redol]], retratando a vida e hábitos dos pescadores da [[Nazaré]], tal como [[Leitão de Barros]] já antes o fizera (''[[Nazaré, Praia de Pescadores]]'' – [[1929]]), mas desta vez numa perspectiva de crítica social. A obra foi amputada pela censura. ''Vidas Sem Rumo'' ([[1956]]), com argumento do próprio Manuel Guimarães e com diálogos de [[Alves Redol]], sofreu amputações mais graves ainda: cerca de metade do filme foi censurado, várias cenas foram cortadas. O resultado final da intervenção dos censores tornou a obra quase ininteligível.