Mandinga (feitiço): diferenças entre revisões

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Mandinga no Brasil Colonial era a designação de um grupo étnico de origem africana, praticantes do muçulmanismo, possuidor do hábito de carregar junto ao peito, pendurado em um cordão, pequeno pedaço de couro com inscrições de trechos do alcorão, que negros de outras etnias denominavam patuá. Depois de feita a inscrição o couro era dobrado e fechado costurando-se uma borda na outra. Via de regra por serem melhor instruídos que outros grupos e possuirem conhecimento de linguagem escrita, eram escolhidos para exercerem funções de confiança, dentre elas a de capitão-do-mato. Costumavam usar turbantes, sob os quais normalmente mantinham seus cabelos espichados. Diversos negros fugidos de outras etnias, para tentarem disfarçar o fato de não serem livres espichavam o cabelo e usavam o patuá em um cordão junto ao peito, porém sem as inscrições. Os mandinga tinham o costume de se reconhecerem mutuamente recitando trechos do alcorão uns para os outros. Caso o negro interpelado não recitasse o trecho correto, o capitão-do-mato de etnia mandinga, capturaria o fugitivo imediatamente. Outras etnias viam nessa identificação entre si como um fenômeno mágico, atribuindo muitas vezes ao patuá poderes mágicos que permitiriam ao mandinga identificar os fugitivos.
Termo criado para designar [[feitiçaria]] que surgiu por volta do século XIX, tal termo foi concebido pelos povos Helvéticos que acreditavam que suas "mandigas" trariam sorte e properidade.
 
[[Categoria:Magia|Mandinga (feitiço)]]