Diagnóstico psiquiátrico: diferenças entre revisões

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'''Empatia para o diagnóstico psiquiátrico'''
 
Os problemas levantados por Jervis não resolvem a questão da necessidade do diagnóstico, pedido pelos próprios pacientes quando vão ao médico. O que se pode fazer, então, quando a pessoa se encontra nessa situação, necessitando de ajuda, que não seja rotulá-la ? Uma solução já havia sido apresentada (em 1913) por [[Karl Jaspers]], consagrado Psiquiatra e Filósofo, que propôs um diagnóstico “fenomenológico”, quer dizer, “apresentar de maneira viva, analisar em suas inter-relações, delimitar, distinguir do modo mais preciso possível e designar com termos fixos os estados psíquicos que os pacientes realmente vivenciam”. Isso significa tentar captar os sinais e sintomas “de dentro”, quer dizer, “como os pacientes realmente vivenciam” (4), fazendo uma forma de diagnóstico que utilize o conhecimento da [[empáticoempatia]] ([[Empaticologia]]), para que o diagnóstico não seja um “rótulo”. Na construção da própria classificação da [[Organização Mundial da Saúde]], já referida, se pode notar o caráter descritivo, ao invés de interpretativo, dos sinais e sintomas que caracterizam o diagnóstico de cada transtorno ali registrado.
 
'''Ligações externas e Referências:'''