Antônio Joaquim da Rosa: diferenças entre revisões

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==Biografia==
Após a morte de seu pai, Joaquim Manoel da Rosa (filho do Capitão Manoel Francisco da Rosa, chefe político da Vila de São Roque), Antônio Joaquim da Rosa assumiu a função de chefe político em conjunto com seu irmão, herdando grande fortuna, da qual consta a “Loja"Loja Grande”Grande", o maior e mais sortido comércio da Vila, [[ações]], [[dinheiro]] e muitos imóveis em [[Pinheirinho]], [[Ibaté]] e Engenho. Eram proprietários de prédios e de um lindo palacete, que hoje dá lugar ao prédio das [[Lojas Pernambucanas]]. Estudou Direito em [[Sorocaba]], mas preferiu se dedicar aos negócios da família na sua juventude.
 
Ele acumulou importantes posições na cidade e no [[Brasil|país]]. Na Vila de São Roque foi [[vereador]] e presidente da Câmara, sendo reeleito como representante da região por quatro biênios sucessivos. De 1845 a 1848, de 1857 a 1860 e de 1861 a 1864.
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Foi condecorado pelo imperador [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]] como comendador da [[Imperial Ordem da Rosa]], quando era 3º vice-[[Presidente (província)|presidente]] da [[Província de São Paulo]], assumindo a presidência interinamente em 1869, na ausência do [[Barão de Itaúna]].
 
Foi agraciado com o título de “Barão"Barão de Piratininga”Piratininga" em [[13 de novembro]] de [[1872]], pleiteando muitas melhorias para a cidade. Uma importante conquista foi a fundação da Santa Casa de Misericórdia de São Roque, em parceria com seu irmão Manoel Inocêncio, financiando-a nos primeiros anos.
 
Foi também um dos principais acionista e incentivador da [[estrada de ferro]] Sorocabana, incluindo São Roque no trecho férreo, trazendo novo fôlego ao desenvolvimento da cidade. Cedeu grandes quantias para a construção do Teatro São João e engajou-se na arrecadação e construção do Cemitério municipal, vindo a inaugurá-lo.
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Recebeu inúmeros convites para cargos de governo e do parlamento nacional, mas declinou de todos eles. Sofria de [[asma|crises asmáticas]] e [[cardiopatia|problemas cardíacos]].
 
Terminou seus dias abatido e [[depressão|depressivo]] em [[26 de dezembro]] de [[1886]], aos 65 anos de idade, pedindo em seu testamento que lhe gravassem a data da morte em sua lápide e um [[epitáfio]] com os dizeres “NINGUÉM”"NINGUÉM". Foi velado na Loja Grande, de onde saiu seu cortejo fúnebre. Ainda hoje encontramos sua lápide de mármore no cemitério da Paz, o mesmo ao qual foi um grande incentivador.
 
==Produção literária==
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Não teve grande produção literária, suas obras de costumes, teriam sido mais exploradas e conhecidas, se o Barão não estivesse em pleno fervilhar do [[Romantismo|movimento Romântico]] que lançou grandes e brilhantes autores como a primeira fase de [[Machado de Assis]], [[Visconde de Taunay]], [[José de Alencar]], [[Joaquim Manoel Macedo]], [[Bernardo Guimarães]], [[Castro Alves]], [[Almeida Garret]], [[José Bonifácio de Andrade e Silva]], [[Álvares de Azevedo]] e [[Nísia Floresta]].
 
“Antônio"Antônio Joaquim da Rosa publica A ASSASSINA (romance de costumes) (RM) em livro, antes publicada na Revista Literária a partir do Ano I, no. 8, de 14 de novembro de 1850. E depois de publicado em livro foi republicada no Diário Mercantil de São Paulo de 2 a 28 de outubro de 1886.(JRT, p, 55) E A CRUZ DE CEDRO no Jornal do Comércio, Rio de Janeiro e em livro. No ano de 1900 volta a ser publicado em folhetim pelo jornal Correio Paulistano, São Paulo. (JRT, p. 55)"
Em 1909 na fundação da [[Academia Paulista de Letras]] foi escolhido como Patrono da Cadeira número 19, ao lado de Teixeira e Souza, escritor de A Providência.
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=={{Ligações externas}}==
*[http://www.sfreinobreza.com/Nobp2.htm Página de '''A Nobreza Brasileira de A a Z''']
 
 
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|título=[[Lista de governadores de São Paulo#Governantes do período imperial (1822 — 1889)|Presidente da Província de São Paulo]]
|anos=[[1869]]
|antes=[[Cândido Borges Monteiro ]]
|depois=[[José Elias Pacheco Jordão]]
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{{Presidentes de São Paulo}}
 
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[[Categoria:Baronatos do Brasil]]
[[Categoria:Escritores de São Paulo]]
 
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