Palas (filho de Evandro): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Stinky cat (discussão | contribs)
Linha 4:
Segundo Virgílio, os árcades viviam em guerra contínua com o [[latinos|povo latino]]<ref>[[Virgílio]], ''Eneida'', VIII, 55</ref>, no [[Lácio]]. O deus [[Tiberino Sílvio|Tibre]] aconselha [[Eneias]] a firmar um pacto com eles, para lutar contra [[Turno]], rei dos [[rútulos]], que queria expulsar os [[troianos]] da Itália. Palante está entre os primeiros a avistar os navios dos refugiados troianos, comandados por Eneias, que sobem o [[rio Tibre]] para chegar a Palanteu. Recebe os exilados e os acompanha à casa de seu pai.
 
[[Evandro (nome)|Evandro]] aceita firmar aliança com Eneias e envia Palante "para contemplar as façanhas" de Eneias, "acostumar-se a suportar a vida militar e o penoso trabalho de [[Marte]]"<ref>[[Virgílio]], ''Eneida'', VIII, 515-516</ref>. Oferece a Eneias duzentos cavaleiros árcades, força de elite de seu exército, e Palante oferece mais duzentos em seu próprio nome. O pai se despede do filho com muita emoção e Palante acompanha Eneias para a guerra contra os rútulos, na qual usará as armas pertencentes ao velho fundador de Palanteu.
 
A guerra é sangrenta e Palante mata muitos inimigos, alguns ilustres<ref>[[Virgílio]], ''Eneida'', X, 380-425</ref>. Os árcades, que fugiam diante dos latinos, porque a natureza acidentada do lugar os levara a abandonar os cavalos, inflamam-se com as admoestações do chefe e com suas proezas. Do lado dos rútulos se destaca o filho de [[Mezêncio]], [[Lauso]], quase com a mesma idade de Palante. Virgílio conta que os dois tinham uma beleza admirável, mas a [[Fortuna]] lhes recusou o retorno à pátria e [[Júpiter]] não consentiu que lutassem um contra o outro.