Cupom: diferenças entre revisões

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Usamos comumente o termo cupom de juros no Brasil. Mas o que significa e de onde vem o termo cupom? O significado de cupom de juros é simples: é a remuneração (ou parte da remuneração) de um título que é paga periodicamente. O termo tem origem no tempo em que os títulos eram emitidos em papel, e havia efetivamente cupons, os quais eram destacados pelo investidor, que os apresentava ao agente que fazia o pagamento periódico dos juros.
Cupom de desconto, pode ser utilizado para obter descontos em várias lojas.
 
Os títulos podem ser prefixados ou pós-fixados. Tanto em um caso como em outro, pode haver pagamento periódico de juros (o cupom) ou não. No caso de haver pagamento, o valor dos juros é conhecido desde o início da existência dos títulos. Caso o papel seja pós-fixado, este valor não é conhecido antecipadamente.
 
Títulos de prazos mais curtos normalmente não têm pagamento de cupom. Já títulos de prazos mais longos os apresentam na maior parte das vezes. Isto ocorre porque em finanças tempo é risco, e os investidores não gostam de ficar muito tempo sem receber nenhuma remuneração. O recebimento periódico de juros diminui o risco do título.
 
Mesmo que títulos mais longos normalmente paguem cupons periódicos, o valor do principal quase sempre é pago ao final do prazo. Os títulos pós-fixados, baseados em uma taxa de inflação ou com correção cambial, normalmente pagam um cupom periódico de juros. Nestes casos, chamamos de cupom apenas a parcela que excede o indexador principal. É o caso dos títulos públicos indexados ao IPCA (as NTN-B), por exemplo. Estes títulos têm um pagamento de juros periódicos (seu cupom), de 6% a.a., mas o valor da inflação fica acumulado para pagamento junto com o principal, no vencimento do título.