Açúcar redutor: diferenças entre revisões

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Fabiano Tatsch (discussão | contribs)
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Os monossacarídios ('''açúcares''') podem ser oxidados por agentes oxidantes relativamente suaves, tais como os íons férrico (Fe3+) ou cúprico (Cu2+). O carbono do grupo carbonila é oxidado a carboxila. A glicose e outros açúcares capazes de reduzir os íons férrico ou cúprico são chamados de '''açúcares redutores'''.
Um '''açúcar redutor''' é qualquer açúcar que, em solução básica, forma algum [[aldeído]] ou [[cetona]]. Disto segue que o açúcar atua como um [[agente redutor]], por exemplo na [[reação de Maillard]] e [[Reagente de Benedict|reação de Benedict]].
Esta propriedade é a base da reação de Fehling, um teste qualitativo para a presença de açúcares redutores.
Os principais açucares redutores são frutose, glicose, maltose e lactose. A sacarose, sendo formada por glicose e frutose, pode tornar-se um açúcar redutor se sofrer ação enzimática ou hidrólise ácida.
 
{{esboço-química}}
O átomo de carbono da carbonila ou hemiacetal é chamado de carbono anomérico. A oxidação de um carbono anomérico de um açúcar, por um íon férrico ou cúprico (isso define um açúcar redutor) ocorre apenas com a forma linear que existe na solução em equilíbrio com as formas cíclicas. Quando o carbono anomérico de um resíduo de açúcar está envolvido em uma ligação glicosídica (Ex: união de dois monossacarídios pra formar um dissacarídio) ele não pode assumir a forma linear e, portanto, torna-se um '''açúcar não-redutor'''.
 
Em polissacarídios existe a '''ponta redutora''', que é a última molécula da cadeia que exibe um carbono anomérico, isto é, um carbono que não está envolvido em ligação glicosídica.
 
 
 
{{DEFAULTSORT:Redutor, Acucar}}