Bernardo Vieira Ravasco: diferenças entre revisões

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'''BERNARDOBernardo VIEIRAVieia RAVASCORavasco''' foi irmão do famoso [[Padre Antonio Vieira]].
 
Vieira faleceu a 18 de Julho de [[1697]] Ttinha 89 anos). Dois dias depois, morria Bernardo aos 80 anos. Bernardo fora Secretário do estado e guerra do Brasil desde [[1649]], o que representava o segundo cargo mais importante na colônia, logo abaixo do governador-geral, e ainda provedor da Santa Casa da Misericórdia.
De gênio forte como o irmão, Bernardo tomou posições que o levaram por duas vezes à prisão, apesar do cargo.
 
Quando o padre[[Padre Antonio Vieira]] estava preso nos calabouços da [[Inquisição]] em [[Coimbra]] à espera de sentença, em [[1667]], Bernardo estava no Brasil, proibido de se afastar dos seus aposentos por mais de um ano, acusado de conspiração contra o governador-geral D. [[Vasco Mascarenhas]], [[conde de Óbidos]]. Em [[1683]], já o padre Antonio Vieira tinha regressado à Bahia, quando a família foi acusada de cumplicidade no assassinato do alcaide de Salvador pelo governador [[Antonio Sousa Meneses]], o ''Braço de Prata''. Bernardo sofreu mais dois anos de prisão encarcerado entretanto em dois conventos, onde partilhou a detenção com o poeta [[Gregório de Matos]], o ''Boca do Inferno'', acusado do mesmo crime.
 
===Descendência===
'''Bernardo Vieira Ravasco''', o irmão do [[Padre Antonio Vieira]], embora solteiro, teve dois filhos e uma filha de uma dama de boa família brasileira, [[Filipa Cavalcanti de Albuquerque|D. Filipa Cavalcanti de Albuquerque]]. FiiipaFilipa tinha uma irmã mais velha, Maria, por quem outro vulto extraordinário do [[século XVII]] português, [[Francisco Manuel de Melo|D. [[Francisco Manuel de Melo]], se apaixonou quando esteve degredado na [[Bahia]] durante pelo menos três anos, até [[1658]], e dela teve uma filha, Bernarda, cujo padrinho foi [[Bernardo Vieira Ravasco]].
O 2ª filho de Bernardo e Filipa, que teria cargos públicos, foi batizado [[Gonçalo Ravasco Cavalcante e Albuquerque]] (ainda grafado Cavalcanti de Albuquerque). Em documentos do [[Arquivo Histórico Ultramarino]], onde está depositado um atestado de 19 de Setembro de [[1719]] (cota antiga AHU_Baía,cx.10,cx.71, cota moderna AHU_ACL_CU_005,Cx.12,D.1050) é mesmo [[Gonçalo Ravasco Cavalcante e Albuquerque]].