Francisco Saraiva da Costa de Refóios: diferenças entre revisões

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'''Francisco Saraiva da Costa Refóios''', também grafado '''Refoios''', ([[Guarda]], [[4 de Outubro]] de [[1779]] – [[Lisboa]], [[21 de Abril]] de [[1842]]), 1.º '''[[barão de Ruivós]]''', militar e político português que, entre outras funções, foi perfeitoprefeito da [[Província dos Açores]].
==Biografia==
Francisco Saraiva da Costa Refóios nasceu na [[Guarda]], a [[4 de Outubro]] de [[1779]], filho do morgado Pedro Saraiva da Costa Pereira de Refóios e de Maria Antónia de Almeida Amado e Meneses. Destinado à carreira eclesiástica, estudou Cânones na [[Universidade de Coimbra]], mas, decidindo que não tinha vocação para o sacerdócio, mudou para o curso de Matemática, no qual concluiu com distinção o bacharelato (1799-1802).
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Quando em [[1832]] foi extinta a [[Capitania Geral dos Açores]] e criada em sua substituição a [[Província dos Açores]], coube ao general Refóios exercer as funções de seu primeiro prefeito. Contudo, no ano seguinte, face às exigências das forças vivas da [[ilha de São Miguel]], que não admitiam a manutenção da capital dos [[Açores]] em Angra, entra em conflito com o sub-prefeito de [[Ponta Delgada]], não conseguindo, apesar de ter enviado [[António José de Ávila]] como sub-prefeito interino, manter a unidade da Província. Pelo Decreto n.º 64, de 28 de Junho de 1833, a Província dos Açores foi desmembrada, sendo criadas a Província Oriental dos Açores (São Miguel e Santa Maria), com sede em Ponta Delgada, e a Província Ocidental dos Açores (restantes ilhas). Refóios foi quase de imediato exonerado do cargo de prefeito da Província Ocidental dos Açores, sendo nomeado prefeito da Província do Minho.
 
A [[25 de Julho]] de [[1835]], na sequência do decreto de [[18 de Julho]] de [[1835]], onde se acabava com a reforma administrativa de [[Mouzinho da Silveira]] criava os distritos em Portugal, foi nomeado [[governadorGovernador civilCivil]] de [[Santarém]], sendo o primeiro que exerceu o cargo.
 
Foi eleito deputado às Cortes pelo círculo do Minho na legislatura de 1834-1836, tendo tido uma actividade parlamentar pouco relevante. Em 1836 foi nomeado Par do Reino, integrando pelo menos uma comissão da Câmara dos Pares.