Diferenças entre edições de "Zona de desenvolvimento proximal"
Zona de desenvolvimento proximal (editar)
Revisão das 11h49min de 10 de novembro de 2009
, 11h49min de 10 de novembro de 2009→Analisando o conceito de ZDP
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Palincsar (1998), um estudante que fez trabalho considerável, casando a ZDP com o constructo de "scaffolding", afirma que "… [a ZDP] é talvez um dos mais usados e menos compreendidos constructos que aparecem na literatura educacional contemporânea" (Palincsar, 1998, pág. 370). Entre os principais motivos para essa afirmação está o fato das pessoas terem retirado a ZPD de sua estrutura teórica original (passando a ser usada mais como ferramenta explanatória - desconsiderado o seu poder descritivo), e a interpretação literal da idéia de capacidade, através da qual as pessoas tendem a criar espaços, para a performance assistida, ao invés de olhar para a gama de possibilidades de artefatos culturais (inclusive elementos da própria tarefa), que estão presentes na aprendendizagem, e que mediam a aprendizagem na ZPD (Palincsar, 1998).
Segundo Chaiklin, a ''interpretação comum'' da ZDP (Chaiklin, 2003, pág. 41) compreende três suposições: ''suposição de generalidade'' - por meio da qual se assume a aplicabilidade universal da ZDP; ''suposição de ajuda'' – semelhante ao argumento de Palincsar sobre a
Chaiklin (2003) critica a ''interpretação comum'' em três fundamentos. Primeiro, a
Chaiklin (2003) conclui seu ensaio com vários assuntos para discussão futura (inclusive as relações entre a ZPD e o "scaffolding"), e nos estimula a revisar o constructo teórico original em seu contexto histórico e cultural, antes de afastá-lo das intenções originais de Vigotski.
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