Prêt-à-porter: diferenças entre revisões

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==''Conceito do Prêt-à-porter''==
A expressão Prêt-à-porter vem do [[francês]] “prêt” (Pronto) e “à-poter” (para levar), nos termos da moda se traduz por “pronto para vestir” e deriva do [[inglês]] “read to wear” e foi criado pelo [[estilista]] [[francês]] [[J.C. Weil]], no final de 1949, depois do fim da [[Segunda Guerra Mundial]], em pleno [[pós-guerra]], no auge da democratização da moda surgiu o prêt-à-porter, libertando as confecções da imagem ruim associada ao dia-a-dia, ampliando o campo de ação em todo o mundo e crescendo diante da decadência da [[alta-costura]]. Este novo conceito foi responsável dela difusão da [[moda]] e da adequação dos consumidores.
O prêt-à-porter revolucionou a produção [[industrial]], pois era possível criar roupas em grandes escalas industriais de melhor qualidade, oferecer uma grande praticidade, além da variedade não só de estilos, mas também de preço e lançar novas tendências. Sendo mais acessível ao público, possuindo a marca e a assinatura do [[estilista]] em peças, dando ar de sofisticação, mas sem o tom de exclusividade. Além da acessibilidade surgida com o advento do prêt-à-porter, a [[globalização]] tornou a informação mais veloz, e o que é novidade do outro lado do [[planeta]] pode chegar até nós em questão de minutos. Em pouco tempo, o que é o último lançamento da [[alta costura]] ganha inúmeras clonagens ao redor do mundo. Com o surgimento do prêt-à-porter, a [[Alta Costura]] deixou de lançar a moda, e as coleções prêt-à-porter passaram a ditar as tendências. Embora as peças industriais sejam produzidas em série, o prêt-à-porter tem a moda em si, ele uniu a indústria à [[moda]], acrescenta estilo às ruas, ele da um ar mais diferente e criativo às peças básicas.
O prêt-à-porter se associou a muitos estilistas agregando valores estéticos aos produtos, compondo consultoria de estilo. Com o [[estilismo]], o vestuário [[industrial]] muda tornando-se um produto da [[moda]]. Mais do que apenas uma [[mutação]] [[estética]], o prêt-à-porter propiciou uma [[mutação]] simbólica. Criando um [[símbolo]] de alta classe A Grife. A partir disso, as marcas industriais se iniciaram no [[universo]] da [[publicidade]]. Marcas que deveriam ser intrinsecamente articuladas à [[assinatura]] de um [[estilista]] para atrair os investimentos publicitários, como algo personalizado com milhares de peças idênticas produzidas nas [[indústrias]], que seriam desejadas por todos.
 
==Ver também==