Ato de Supremacia: diferenças entre revisões
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O primeiro '''Ato de Supremacia''' (em [[língua inglesa|inglês]]: ''Act of Supremacy'') foi criado pelo rei [[Henrique VIII de Inglaterra]] concede '''Real Supremacia''' (''Royal Supremacy'') à autoridade legal do [[Monarca]] do [[Reino Unido]]. A Real Supremacia é especificamente utilizada para descrever a [[soberania]] jurídica das leis civis
== Primeiro Ato de Supremacia de 1534 ==
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Henrique foi declarado "Defensor da Fé" (''[[Fidei Defensor]]'') em 1521 pelo [[Papa Leão X]] pelo seu panfleto acusando [[Martinho Lutero]] de [[heresia]]. O Parlamento ainda conferiu este título a Henrique, em 1544. O Ato de 1534 foi tornado oficial para a [[Reforma Inglesa]] que tinha sido preparada desde 1527. O principal objetivo deste ato era que Henrique pudesse obter a [[anulação]] do seu casamento com [[Catarina de Aragão]], pois Henrique tinha-se apaixonado por [[Ana Bolena]]; porém, o [[Papa Clemente VII]] recusou conceder a anulação. O [[Ato de Traição de 1534|Ato de Traição]] foi emitido mais tarde dizendo que desaprovar o Ato de Supremacia e privar o rei da sua "dignidade, título ou nome" era considerado [[traição]].<ref>"[http://members.shaw.ca/reformation/1534treasons.htm Traição Act, 1534]". Julie P. McFerran, 2003-2004</ref>
Por se recusarem a se submeter a este ato, o humanista [[Thomas More]], o bispo [[John Fisher]] e vários religiosos da Ordem dos Cartuxos foram condenados à morte por Henrique VIII.
O Ato de Supremacia tornava o [[Anglicanismo]] a nova doutrina religiosa oficial da Inglaterra.
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