The Snake Pit: diferenças entre revisões

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| direção = [[Anatole Litvak]]
| produção = [[Robert Bassler]]<br/>[[Anatole Litvak]]<br/>[[Darryl F. Zanuck]]<br/> (produção executiva)
| roteiro = [[Millen Brand]]<br/>[[Arthur Laurents]]<br/>(não creditado)<br/>[[Frank Partos]]<br />[[MillenMary BrandJane Ward]]<br/>(livro)
| elenco = [[Olivia de Havilland]]<br/>[[Mark Stevens]]<br/>[[Leo Genn]]<br/>[[Celeste Holm]]
| género = [[drama]]
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'''Na cova das serpentes''' (''Título original'': '''The Snake Pit''') é um [[filme]] [[estadunidense]] de [[1948]], do [[gênero]] [[drama]], baseado num [[relato]] semi-[[autobiografia|autobiográfico]] de [[Mary Jane Ward]]. Foi [[dirigido]] por [[Anatole Litvak]] e estrelado pela prestigiada atriz [[Olivia de Havilland]] (de ''[[E o vento levou]]'', ganhadora do [[Óscar|Oscar]] pela performance em ''[[To Each His Own|Só resta uma lágrima]]'', de [[1946]], e ''[[The Heiress|Tarde demais]]'', de [[1949]]). Foi um dos primeiros filmes a mostrar o drama de uma [[pessoa]] que sofre de [[doença mental]].
 
Seus realizadores tinham como objetivo chamar a atenção das autoridades para os maus-tratos aos quais os doentes mentais são submetidos nas populosas instituições psiquiátricas do governo.
 
Curiosamente, '''Na cova das serpentes''' é um dos grandes [[clássico]]s do [[cinema]] que são raríssimos no [[Brasil]], pois ainda não foi lançado em [[DVD]] no [[país]], o que leva muitas pessoas a fazerem inúmeros pedidos às produtoras para que lancem o filme. Fica até difícil, para alguns, achar o filme com [[legenda]]s em [[português]] pela [[internet]], em algum [[site]] para [[download]].
==ElencoO filme==
===Elenco===
{| border="1" cellpadding="4" cellspacing="0"
|- bgcolor="#CCCCCC"
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|}
 
==Visão geral==
===Sinopse===
[[Image:Olivia De Havilland in In This Our Life trailer.jpg|right|thumb|200px|Olivia de Havilland, estrela de '''Na cova das serpentes''' em foto de [[1942]].]]
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===Público e crítica===
'''Na cova das serpentes''' conquistou boa bilheteria e também elogios tanto do público como da maioria dos críticos, que foram amáveis em relação ao filme, como [[Louella Parsons]], que declarou: ''"É um corajoso assunto jamais tratado na tela"''. [[Walter Winchell]] escreveu: ''"A qualidade do filme prende a atenção do expectador"''. Porém, o [[psiquiatra]] Herman F. Weinberg afirmou: ''"Apesar de ser um bom filme, a história tem uma veracidade superficial que requer um diretor melhor que Litvak"''. MuitosMuitas pessoas discordaram dessa afirmação.
 
===Censura===
O censor [[britânico]] insistiu que houvesse um prefácio explicando que todas as pessoas mostradas no filme eram atores (e não pacientes) e que as condições nos hospitais para doentes mentais britânicos eram exatamente o contrário das [[americana]]s, que forameram representadas no filme.
 
===Impacto===
OOs realizadores deste filme conseguiutinham alertarcomo asobjetivo autoridadeschamar paraa asatenção condiçõesdas deautoridades vidapara aos quemaus-tratos aos quais os doentes mentais têmsão de enfrentarsubmetidos nas intituiçõespopulosas mentaisinstituições dospsiquiátricas [[Estadosdo Unidos]]governo. E foi justamente isso o que conseguiram. Em 1949, Herb Stein escreveu: ''"O [[Wisconsin]] é o sétimo estado do [[país]] a instituir reformas em seus hospitais mentais em consequência do filme"''. Mais tarde, todos os estados do país procuraram fazer reformas nos [[sanatório]]s somente por influência do filme.
Publicidades alegaram mais tarde que quase todos os estados tinham feito reformas por influência do filme.
 
===Curiosidades===
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*'''Na cova das serpentes''' foi, mais precisamente, o terceiro filme a abordar sobre a vida de uma pessoa que sofre de doença mental. O primeiro foi ''[[Spellbound|Quando fala o coração]]'', de [[Alfred Hitchcock]], e o segundo, ''[[Leave Her to Heaven|Amar foi minha ruína]]'', ambos os filmes de [[1945]].
 
*O diretor Anatole Litvak pesquisou durante três meses sobre [[psicanalíase]]. Ele exijiu que todos, tanto os atores como os realizadores, visitassem várias instituições mentais e analisassem tudo a respeito das pessoas de lá. A própria Olivia de Havilland realizou [[pesquisa]]s com uma intensidade que surpreendia a todos. Prestou atenção com cuidado a cada um dos procedimentos aplicados aos doentes mentais, como tratamentos de [[hidroterapia]] e de [[eletro-choque]]. Quando permitida, participou de longas sessões individuais de [[terapia]]. Atendeu a funções sociais, incluindo [[jantar]]es e também chegou a dançar com alguns pacientes. No entanto, depois do lançamento do filme, a colunista Florabel Muir questionou se as instituições mentais realmente “permitiram danças e contato entrecom internos violentos”. Para surpresa de Florabel, Olivia, por [[telefone]], a assegurou que a iniciativa de jantar e dançar com os internos foi ela mesma quem tomou.
 
*Olivia de Havilland desempenhou uma brilhante performance que arrancou da crítica vários elogios. Ela foi convidada depois para estrelar o filme ''[[A Streetcar Named Desire|Uma rua chamada pecado]]'' ([[1951]]), com [[Marlon Brando]], onde interpretaria outra [[esquizofrenia|esquizofrênica]], [[Blanche DuBois]], mas recusou, e o papel acabou ficando com [[Vivien Leigh]] (com quem a atriz havia contracenado em [[1939]] no filme ''E o vento levou''); Vivien acabou ganhando o seu segundo Oscar de melhor atriz pelo trabalho neste filme.
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*'''[[Festival de Veneza]]'''
 
- PrêmioGanhou o prêmio Volpi Cup de Melhor Atriz (Olivia de Havilland).
 
- O filme ganhou também oum prêmio internacionalespecial dono Festival de Veneza em 1949. Como foi dito, para "a história audaz dos casos clínicasclínicos mostrados".
 
- O diretor Anatole Litvak foi indicado ao prêmio Leão de OuroPrata.
 
- O filme ganhou também o prêmio internacional do Festival de Veneza em 1949. Como foi dito, para "a história audaz dos casos clínicas mostrados".
 
*'''Sindicato dos Jornalistas Italianos'''