Desenvolvimentismo: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→O Estado Nacional: Adestramento |
|||
Linha 42:
O modelo desenvolvimentista que vigorou no Brasil entre 1930 e 1960 foi em grande parte vitorioso porque ''um grande pacto político popular-nacional aproximou o povo das elites burguesas e tecnoburocráticas'',<ref name=BRESSER>BRESSER-PEREIRA, Luís Carlos. ''Proposta de Desenvolvimento para o Brasil''. IN: SICSÚ, João; PAULA, Luiz Fernando; e RENAUT, Michel; organizadores. ''Novo-desenvolvimentismo: um projeto nacional de crescimento com eqüidade social''. Barueri:Manole; Rio de Janeiro:Fundação Konrad Adenauer, 2005. ISBN 85-98416-04-5 (Manole)</ref> e as tornou '''engajadas''' no desenvolvimento do país.''
Após 1990 estabeleceu-se uma enorme distância entre o povo e as "elites" brasileiras que, influenciadas por uma onda ideológica globalista e [[neoliberal]], defensora do [[minarquia|estado mínimo]] e da irrelevância dos [[Estado|estados nacionais]], se tornaram alienadas dos problemas brasileiros.<ref name=GERDAU>{{Citar web |url=http://www.cartacapital.com.br/edicoes/2003/12/272/1184/?searchterm=delfim%20Netto |título= ''Entrevista: Jorge Gerdau Johannpeter afirma que a nação cresceu muito e a classe dominante, pouco.'' Revista CartaCapital, no. 272, dezembro 2003 |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref>
Nesse tempos de [[globalização]]<ref name=POBRE>{{Citar web |url=http://txt.estado.com.br/editorias/2006/09/27/eco-1.93.4.20060927.21.1.xml |título=GARDELS, Nathan.''Globalização produz países ricos com pessoas pobres: Para Stiglitz, a receita para fazer esse processo funcionar é usar o chamado "modelo escandinavo" ''. Economia & Negócios, O Estado de S. Paulo, 27/09/2006 |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> o Brasil enfrenta um grande desafio que é voltar, em termos efetivos e modernos, a se autodefinir como uma [[Nação]], que possa, como um [[Estado|estado nacional]] forte, apoiar suas empresas na competição global, cada vez mais acirrada.
|