Psiquiatria da infância e adolescência: diferenças entre revisões

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Segundo informação da Associaçao Brasileira de Psiquiatria (ABP) <ref>http://www.abp.org.br/</ref> em estudo publicado pela doutora Bacy Fleitlich do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo com 1.251 crianças nas cidades de Campos do Jordão e Taubaté, encontrou a prevalência de '''12,5%''' das crianças '''com pelo menos um transtorno mental.
 
Se considerarmos essa porcentagem em escala nacional, chega-se a 4,5 milhões de crianças em todo o Brasil. http://www.usp.br/espacoaberto
 
* Segundo estudos epidemiológicos menos controversos e com um maior número de participantes como o Epidemiologic Cachment Area ''<ref>SHAPIRO, SAM ET ALL .40 year Stirling Country Study 13 –year follow up do Baltimore Epidemiologic Catchment Area (ECA) Study</ref>,'' e o Estudo Multicêntrico Brasileiro ''A<ref>LMEIDA-FILHO, NAOMAR ET ALL. Brittish Journal Of Psychiatry, 1977 , 171, Pg 524-529. Brazilian Multicentric Study of Psychiatric Morbidity</ref>; Metodological Features and Prevalence Estimates)'' encontramos na população brasileira: '''5% de crianças com Retardo Mental, 5% com Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (uma criança em cada sala de aula do Brsail, segundo L.H Rhode), 4% de Depressão em adolescentes, 4:10.000 para quadros autísticos.'''
 
 
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Ele também falou sobre a escassez de pesquisas científicas em psiquiatria infantil. “Não é uma especialidade de ponta. '''Os recursos são poucos e não há investimentos na área'''. As universidades não se interessam”.
 
* O psiquiatra da infância e adolescência é um médico especialista em Psiquiatria Geral de Adultos, que se aperfeiçoa através de Residência médica no atendimento de crianças e Adolescentes.
 
Estuda e tenta minorar o sofrimento de crianças, adolescentes e de familiares de crianças portadoras de trasntorno mental.
 
* '''Campo da Psiquiatria Infantil
'''
Bibliografia: <ref>Assumpção, Tratado de Psiquiatria da Infância e Adolescência, Atheneu, 2003</ref>
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Regresão Intelectual na Criança
 
* '''Atualidades'''
 
Dependência Química (álcool e drogas)
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A crianças e a deficiência física
 
* '''Tratamentos'''
Psicofármacos (medicamentos)
Psicanálise
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* '''Atendimento com o psiquiatra infanto-juvenil'''
 
O
O* atendimento psiquiátrico a crianças e adolescentes busca identficar a causa do encaminhamento, descobrir a motivação das '''alterações de comportamento''' e dificuldades psicológicas da criança e determinar fatores familiares, escolares, sociais e ambientais que podem influenciar o bem-estar psíquico da criança e do adolescente.
 
Uma avaliação adequada de uma criança é completada por '''entrevista com os pais,''' a criança e outros membros da famiia, obtenção de informações sobre o funcionamento escolar da criança e, geralmente, uma avaliação da nível de inteligência da criança.
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Crianças muito jovens geralmente não conseguem articular verbalmente suas experiências e o fazem melhor mostrando seus sentimentos e preocupações através de brincadeiras.
 
O
O* primeiro passo numa avaliação psiquiátrica de criança ou adolescente é obter uma descrição completa do problema atual, bem como uma história médica e psiquiátrica pregressa.
 
Geralmente isso se faz com pais para escolares, mas adolescentes devem ser avaliados sozinhos, primeiramente, para nos darem sua versão da situação.
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No século XX Sancte de Sactis descreve a "demência precocíssima", conforme conceitos de Krapelin e Heller (esquizofrenia infantil), conforme Ajuriaguerra 1977.
 
* No princípio do século XX, havia tratamento em crianças e adolescentes com brometos, láudano, codeína, malarioterapia, insulinoterapia e eletroconvulsoterapi mesmo em pequena escala.
 
Com a descoberta dos efeitos sedativos da clorpromazina em 1950 e, posteriormente, antipsicóticos e antidepressivos, além de terapias psicodinâmicas passsam a ganhar mais espaço.
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O autismo passou a ser tratado com antipsicóticos, assim como os transtornos invasivos do desenvolvimento e as esquizofrenias de início na infância.
 
* Quadros depressivos com tricíclicos (imipramina, clomipramina) inicialmente. Depois com inibidores da recaptaçao de serotonina (fluoxetina, sertralina).
 
Os psiquiatras da infancia comecaram a utilizar estabilizadores do Humor como o carbonato de litio, carbamazepina e ácido valproico em pacientes com transtorno bipolar do humor (antiga psicose maníaco depressiva). Além de antipsicóticos também utilizados nestes quadros (haloperidol, risperidona).