Estilística: diferenças entre revisões

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'''''Estilística''''' (do [[língua alemã|alemão]] ''Stilistik'', pelo [[língua francesa|francês]] ''stylistique'') é o ramo da [[lingüísticalinguística]] que estuda as variações da língua da qual as propriedades posicionam essa língua no [[contexto]]. Por exemplo, a língua de publicidade, política, religião, autores individuais, ou a língua de um certo período, todos pertencem a uma situação particular. Em outras palavras, todos possuem um "lugar". Na estilística, analisa-se a capacidade de provocar sugestões e emoções usando certas fórmulas e efeitos de [[estilo]].
Também tenta-se estabelecer os princípios capazes de explicar as escolhas particulares feitas por indivíduos e grupos sociais em seu uso da língua, tal como a [[socialização]], a produção e a recepção do sentido, análise crítica do discurso e [[crítica literária]].
Outras características da estilística inclui o uso do [[diálogo]], incluindo [[sotaque|acentos regionais]] e os [[dialeto|dialetos]] desse determinado povo, [[língua descritiva]], o uso da [[gramática]], tal como a [[voz passiva]] ou [[voz ativa]], o uso da língua particular, etc.
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===Registro===
Na [[análise lingüísticalinguística]], diferentes [[estilos de linguagem]] são tecnicamente registrados. O registro consulta às propriedades dentro de uma [[variedade da língua]] que associe essa língua com uma situação dada. Isso é diferente de, digamos, uma terminologia profissional que só poderia ser encontrada, por exemplo, em um [[documento legal]] ou [[jornal médico]]. O lingüistalinguista [[Michael Halliday]] define o registro enfatizando seus padrões e contexto semânticos. Para Halliday, registro é determinado por aquilo que está ocorrendo, quem é que participa e que parte da linguagem está participando. ''(Halliday. 1978, 23)'' Em ''"Context and Language"'', [[Helen Leckie-Tarry]] sugere que teoria de Halliday sobre registros visa propor relações entre [[função da linguagem]], determinada por fatores [[situacionais]] ou [[sociais]], e [[forma da língua]]. ''(Leckie-Tarry. 1995, 6)'' O lingüistalinguista William Downes diz que a principal característica do registro, não importa quão peculiar ou diversa, é a de que é evidente e imediatamente reconhecível. ''(Downes. 1998, 309)''
Halliday dá grande ênfase no [[contexto social]] e de registro, e distingue do registro do dialeto, que é uma variedade de acordo com usuário no sentido de que cada [[orador]] utiliza uma variedade e a usa tempo todo, e não, como é no registro, uma variedade de acordo com o uso, no sentido de que cada orador tem um leque de variedades e escolhe entre eles em momentos diferentes. ''(Halliday. 1964, 77)''
 
===Campo, conteúdo e modo===
Halliday classifica a estrutura da [[semiótica]] como "campo", "conteúdo" e "modo", que, ele sugere, tende a determinar a seleção de opções correspondentes em um componente da semântica. ''(Halliday. 1964, 56)'' O lingüistalinguista David Crystal salienta que o "conteúdo" de Halliday está como um equivalente para a expressão 'estilo', que é uma alternativa mais específica utilizada por lingüistaslinguistas para evitar ambigüidadeambiguidade.
 
==Divisões==
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*Figuras de pensamento - antítese, apóstrofe, [[eufemismo]], disfemismo, hipérbole, ironia (antífrase), personificação e retificação.
 
Segundo ainda essa divisão, a ela cabem, também, o estudo dos chamados [[Vícios de linguagem]], tais como a ambigüidadeambiguidade (anfibologia), [[barbarismo]], [[cacofonia]], [[estrangeirismo]], colisão, eco, [[solecismo]] e obscuridade.
 
==Fontes e referências==