Meteorologia física: diferenças entre revisões

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A formação desta começa com o desprendimento de uma parcela de ar aquecida pela radiação solar ou por algum tipo de mecanismo que a force a se elevar, como bloqueio por cadeias montanhosas, zonas frontais, frentes de brisa, mudança da rugosidade da superfície (mar-continente etc). O vapor de água presente na parcela de ar úmido ao subir e atingir o seu ponto de saturação ou a sua temperatura de [[ponto de orvalho]], no Nível de Condensação por Levantamento, se condensa, liberando na parcela o calor latente de condensação, de forma que a parcela fica mais aquecida, acelera na vertical e desenvolve a torre de nuvem que se for muito ativa leva a formação do Cúmulo nimbus. Enquando o ar no interior desta nuvem é mais quente do que o ar na vizinhança, a nuvem continua a crescer. A partir desse momento temos três estágios de evolução: '''Estágio Cumulus, Estágio Maduro e Estágio de Dissipação.'''
 
; '''Estágios típicos do desenvolvimento de tempestades''' :
 
[[Ficheiro:Estagio-cumulus.jpg|thumb|Fase Inicial da nuvem Cumulonimbus]]
* '''Estágio Inicial ou fase Cumulus''' :
 
* '''Estágio Inicial ou fase Cumulus''' : Durante a fase Cumulus, ou fase inicial, as correntes ascendentes provenientes de aquecimento solar ou outros mecanismos, caracterizam o sistema. Elas são alimentadas por convergência de ar quente em superfície e intensificadas pela liberação de [[calor latente]], resultante da condensação de enormes quantidades de vapor de água. Apesar de prevalecerem correntes ascendentes, correntes descendentes próximas ao topo e à base frontal da nuvem podem ocorrer. Neste estágio, pode haver formação de precipitação na parte superior da nuvem.
 
 
 
* '''Estágio Maduro''' :
 
* '''Estágio Maduro''' : No estágio maduro, a formação de gotículas de água, que ficam sendo arrastadas dentro da nuvem devido às correntes, aumenta o seu raio e podem até formar o [[granizo]] de mais de 10 cm de raio. Assim ocorre a precipitação dessas gotas e [[granizo]] na parte inferior da nuvem. A precipitação caindo causa um arrastamento no ar, iniciando uma corrente de ar descendente, porém a nuvem ainda possui correntes ascendentes. A criação da corrente de ar descendente é ajudada pelo influxo do ar frio e seco rodeando a nuvem, um processo chamado entranhamento.Este processo intensifica a corrente de ar descendente,porque o ar acumulado é frio e seco e sendo assim, mais pesado. Até o encontro com a superfície, as correntes descendentes se espalham horizontalmente onde podem erguer o ar quente e úmido e assim realimentar o sistema.O topo destas nuvens congela em [[cristais de gelo]], que crescem constantemente à medida que as gotículas de água são arrastadas para cima. A parte superior da nuvem torna-se achatada assim que atinge a tropopausa, congelando e espalhando-se com os ventos fortes em altitude, formando a "bigorna".
 
* '''Estágio Inicial ou fase Cumulus''' : Durante a fase Cumulus, ou fase inicial, as correntes ascendentes provenientes de aquecimento solar ou outros mecanismos, caracterizam o sistema. Elas são alimentadas por convergência de ar quente em superfície e intensificadas pela liberação de [[calor latente]], resultante da condensação de enormes quantidades de vapor de água. Apesar de prevalecerem correntes ascendentes, correntes descendentes próximas ao topo e à base frontal da nuvem podem ocorrer. Neste estágio, pode haver formação de precipitação na parte superior da nuvem.
[[Ficheiro:Estagio-dissipação.jpg|thumb|Fase de dissipação da nuvem Cumulonimbus]]
* '''Estágio Maduro''' : No estágio maduro, a formação de gotículas de água, que ficam sendo arrastadas dentro da nuvem devido às correntes, aumenta o seu raio e podem até formar o [[granizo]] de mais de 10 cm de raio. Assim ocorre a precipitação dessas gotas e [[granizo]] na parte inferior da nuvem. A precipitação caindo causa um arrastamento no ar, iniciando uma corrente de ar descendente, porém a nuvem ainda possui correntes ascendentes. A criação da corrente de ar descendente é ajudada pelo influxo do ar frio e seco rodeando a nuvem, um processo chamado entranhamento.Este processo intensifica a corrente de ar descendente,porque o ar acumulado é frio e seco e sendo assim, mais pesado. Até o encontro com a superfície, as correntes descendentes se espalham horizontalmente onde podem erguer o ar quente e úmido e assim realimentar o sistema.O topo destas nuvens congela em [[cristais de gelo]], que crescem constantemente à medida que as gotículas de água são arrastadas para cima. A parte superior da nuvem torna-se achatada assim que atinge a tropopausa, congelando e espalhando-se com os ventos fortes em altitude, formando a "bigorna".
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Imagem:Amazonia5.jpg|Base da nuvem Cumulonimbus associada em precipitação.
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Imagem:Rolling-thunder-cloud.jpg|Base de uma super cumulonimbus
Imagem:Iss016e027426.jpg|Bigorna de uma Cumulonimbus vista por satélite
Imagem:cumulonimbus.jpg|Parte da'Cumulus nuvemnimbus' em precipitação durante estágio maduro
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* '''Estágio de Dissipação''' :
 
No estágio de dissipação o ar erguido pelas correntes descendentes não entra mais na corrente ascendente, deixando de alimentar o sistema, dissipando o cumulonimbus. Este é o começo do estágio de dissipação, que é caracterizado por correntes descendentes. As correntes ascendentes enfraquecem, mas podem continuar principalmente na metade superior da nuvem.<ref name="ReferenceB"/>
<ref>Cotton, William R.; Anthes, Richard A. Storm and cloud dynamics. Academic press; 1989.</ref>
 
<gallery>Imagem:Estagio-maduro.jpg|Estágio de dissipação
[[Ficheiro:Estagio-cumulus.jpg|thumb|FaseEstágio Inicialcúmulos dade nuvemuma Cumulonimbustempestade (inicial)]]
Imagem:cumulonimbus.jpg|Parte da nuvem em precipitação
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<gallery>Imagem:Estagio-maduro.jpg|Estágio maduro de dissipaçãouma tempestade
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[[Ficheiro:Estagio-dissipação.jpg|thumb|FaseEstágio dissipativo de dissipaçãouma datempestade nuvem(final) Cumulonimbus]]
 
'''Curiosidades''' :
'''Curiosidades'''As tempestades semsão dúvidatemidas apelos nuvempilotos mais perigosa e temida emde aviação. Por incrível que pareça, um coronel tenente da aeronáutica chamado William Rankin conheceu o interior dessade nuvemuma delas em 1959. Sua queda dentro desta nuvem, por motivos de pane no avião, deveria durar menos de 10 minutos, mas ele ficou dentro da nuvem mais de uma hora devido ásàs correntes de correntear no seu interior. Esse homem conseguiu sair vivo mesmo com a brusca diferença de [[pressão]] e fortes ventos e [[granizos]] que o atingiram.
 
=== Nuvens Cumulus Congestus ===