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Compositor, pianista, teatrólogo, ele iniciou sua carreira artística como compositor teatral. Escrevia operetas e revistas representadas com sucesso em teatros como Sant'Ana, Lucinda, Apolo, Fênix etc. Sua primeira obra, a [[opereta]] "Donzela Teodora", com libreto de Arthur Azevedo, estreou em março de 1886 no Teatro Sant'Ana. Musicou ainda as peças "A loteria do amor", de Coelho Neto, "O bico do papagaio", de Eduardo Garrido, e "A chave do inferno", de Castro Lopes, todas com muito sucesso. Embora não possuísse formação tradicional como compositor, e tenha se iniciado no piano tardiamente, em sua fase de estudante, compôs [[polca]]s e [[valsa]]s, publicadas pela Casa Bevilacqua. Escreveu a ópera "Primizie", em um ato, com libreto de [[Heitor Malagutti]], que estreou em 1904, no Rio de Janeiro, tendo sido novamente encenada em [[1921]], no [[Teatro Municipal do Rio de Janeiro|Teatro Municipal]] carioca.
Compôs ainda o "Hino da abolição", a "Marcha da imprensa", para orquestra e coros, e ainda músicas sacras-missas, te-déums, ladainhas, etc, que eram geralmente executadas na igreja da Cruz dos Militares. Em [[1916]], substituiu o compositor [[Alberto Nepomuceno]] na direção da [[
Além de partituras para [[opereta]]s e revistas, compôs marchas, valsas, [[quadrilha]]s, [[lundu]]s, entre outros gêneros populares. Em 1927, ano de sua morte, o barítono Roberto Vilmar gravou para a [[Odeon]] seu tango canção "Ai!".
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