José Duro: diferenças entre revisões
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{{Info/Biografia
[[Ficheiro:Retrato do Poeta Portalegrense Jose Duro.jpg|thumb|177px|José Duro]]▼
|nome=José Duro
'''José António Duro''' ([[Portalegre]], [[22 de Outubro]] de [[1875 ]] - [[Lisboa]], [[18 de Janeiro]] de [[1899]]), mais conhecido como '''José Duro''', foi um poeta [[Decadentismo|decadentista]] português.▼
|imagem_tamanho=177px
|imagem_legenda=José Duro.
|nome_completo=José António Duro
|data_nascimento={{nascimento|22|10|1875}}
|local_nascimento=[[Portalegre (Portugal)|Portalegre]]
|data_morte= {{Data de morte e idade|18|1|1899|22|10|1875}}
|local_morte=[[Lisboa]]
|nacionalidade={{PRT}}
|ocupação=[[Poesia|poeta]]
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|causa_morte=[[tuberculose]]
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|nome_mãe=Maria da Assunção Cardoso
|nome_pai=José António Duro
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|movimento_estético=[[Decadentismo]]
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|principais_trabalhos=Flores, Fel
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|influências=[[Charles Baudelaire|Baudelaire]], [[António Pereira Nobre|António Nobre]], [[Simbolismo|simbolistas]] de [[Coimbra]], [[Antero de Quental]], [[Guerra Junqueiro]] e [[Cesário Verde]]
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|conhecido por=
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}}
▲'''José António Duro''' ([[Portalegre (Portugal)|Portalegre]],
Era filho de mãe solteira, a operária de lanifícios Maria da Assunção Cardoso, e do industrial José António Duro. O seu poema mais precoce, um soneto
Em 1896 publicou em Portalegre um folheto de versos que entitulou ''Flores''. Enquanto aluno da [[Escola Politécnica de Lisboa]], frequentou tertúlias onde desenvolveu o seu interesse pela literatura, nacional e estrangeira, sofrendo forte influência de diversos autores, como [[Charles Baudelaire|Baudelaire]], [[António Pereira Nobre|António Nobre]] e outros jovens [[Simbolismo|simbolistas]] de [[Coimbra]], bem como de [[Antero de Quental]], [[Guerra Junqueiro]] e [[Cesário Verde]].
A prostituição, a morte, a tuberculose e o desespero são os temas mais recorrentes da sua poesia, por muitos considerada a concretização mais negativista das correntes estéticas decadentistas em Portugal.▼
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{{citação2|quotetext=Fel é uma espécie de diário poético dos últimos dias de José Duro. O poema ''Doente'', que encerra o livro, é uma longa confissão de amargura e desespero de um jovem que sabe já que a morte está muito próxima.|personquoted=[[Ademar Santos]]}}▼
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▲{| class="toccolours" width=
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|<font face=Time News Roman>''Ó morte vai buscar a raiva abençoada''
''Com que matas o mal e geras novos seres...''
''
''Que eu canso de viver, quero voltar ao nada.''
''Escorre-me da boca a voz que'inda murmura,''<br/>▼
''Arranca-me do peito o coração enxangue,''<br/>▼
''Que eu hei-de dar-te em troca os restos do meu sangue''<br/>▼
''Para o negro festim da tua fome escura...''<br/>▼
''Ó Santa que eu adoro, ó Virgem d' olhar triste,''<br/>▼
''Bendita sejas tu, ó morte inexorável,''<br/>▼
''Pelo mundo a chorar, desde que o mundo existe...''<br/>▼
''Dá-me do teu licor, quero beber a esmo...''<br/>▼
''Que eu vivo ao abandono e sou um miserável''<br/>▼
''Aos tombos pela Vida, em busca de mim mesmo!</font>''<br/>▼
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▲A prostituição, a morte, a tuberculose e o desespero são os temas mais recorrentes da sua poesia, por muitos considerada a concretização mais negativista das correntes estéticas decadentistas em Portugal.
{{Referências}}
▲{{citação2|quotetext=Fel é uma espécie de diário poético dos últimos dias de José Duro. O poema ''Doente'', que encerra o livro, é uma longa confissão de amargura e desespero de um jovem que sabe já que a morte está muito próxima.|personquoted=[[Ademar Santos]]}}
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{{Portal3|Literatura}}
▲*{{cite web|url=http://www.infopedia.pt/$jose-duro |title=José Duro |accessdate=2009-11-16 |work=Infopédia |publisher=Porto Editora |archiveurl=http://www.webcitation.org/5lK3Rs1Pw |archivedate=2009-11-16 }}
▲*{{cite web|url=http://www.bdalentejo.net/conteudo_a.php?id=112 |title=DURO, José António |accessdate=2009-11-16 |work=Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira citada na Biblioteca Digital do Alentejo|publisher=Editorial Enciclopédia Lda / Biblioteca Digital do Alentejo |archiveurl=http://www.webcitation.org/5lK3hDNLH |archivedate=2009-11-16 }}
▲*{{cite web|url=http://abnoxio.blogs.sapo.pt/arquivo/509068.html |title=Memória de José Duro... |accessdate=2009-11-17 |last=Santos |first=Ademar |publisher=abnoxio.blogs.sapo.pt |archiveurl=http://www.webcitation.org/5lLBj9Kwd |archivedate=2009-11-17 }}
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▲{{Esboço-literatura}}
[[Categoria:Poetas de Portugal
[[en:José António Duro]]
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