Escolápios: diferenças entre revisões

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A política educativa dos Estados mudou radicalmente a situação dos colégios de religiosos. Ao ideal de um ensino obrigatório para todos, que demoraram decênios em fazê-lo realidade, uniu-se cada vez mais uma visão estatalizadora e de controle de todos os setores da vida pública, em especial da educação, com fortes tendências laicistas e anticlericais. Como conseqüência algumas Congregações religiosas foram suprimidas, proibiu-se também o ensino dos religiosos por serem religiosos, e o Estado manipulava com seus planos de ensino. Muitos colégios passaram as mãos dos Governos; e a bastantes religiosos era-lhes oferecido trabalho nos colégios públicos.
 
Os Escolápios são tratados com maior benevolência em bastantes casos: não se suprime a Ordem Religiosa e permite-lhes ensinar. Razão -por seu caráter popular e também porque o Estado não tem meios para substituí-los. Porém, têm que ensinar segundo os planos oficiais e estão sujeitos à Inspeção. Tudo isso supõe um limite para os métodos escolápios do ensino; mas aceitam a situação com realismo, procurando manter outros elementos próprios de seu estilo educativo: cuidadosa formação religiosa, teórica e prática; normas de comportamento e urbanidade, seriedade, [[rigor científico]] e didático, etc.
 
Depois de todas estas mudanças, o número de religiosos das Escolas Pias diminui: no ano 1830 são 1.230 religiosos. Mas ao mediado do século começa-se uma notável restauração, e como fruto dessa, ao final do século XIX são 2.100 os religiosos, que atendem aproximadamente a 50.000 alunos.