Pedro Afonso (Tocantins): diferenças entre revisões
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'''Pedro Afonso''' é um [[município]] [[brasil]]eiro do [[estados do Brasil|estado]] de [[Tocantins]].
Localiza-se a uma [[latitude]] 08º58'03" sul e a uma [[longitude]] 48º10'29" oeste, estando a uma altitude de 201 metros. A população estimada em [[2008]] era de 10.605 habitantes. Possui uma área de 2.050,39 km². O município foi criado em [[1903]], sendo suas terras desmembradas do município de Porto Nacional.
▲'''Pedro Afonso''' é um [[município]] [[brasil]]eiro do [[estados do Brasil|estado]] de [[Tocantins]].
▲Localiza-se a uma [[latitude]] 08º58'03" sul e a uma [[longitude]] 48º10'29" oeste, estando a uma altitude de 201 metros. A população estimada em [[2008]] era de 10.605 habitantes. Possui uma área de 2.050,39 km². O município foi criado em [[1903]], sendo suas terras desmembradas do município de Porto Nacional.
O município de Pedro Afonso é uma espécie de bifurcação, fica no encontro de dois grande rios do estado do Tocantins, ou Rio Tocantins do lado esquerdo do município e o Rio Sono que fica do lado direito do município, a cidade têm uma grande presença de turistas no período das férias do mês de julho, é quando as águas dos rios que fazem limites com a cidade têm seu nível baixado e traz à tona praias de areias brancas.
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Como é público e corrente, vinha o nobre capuchinho encarregado pelo governo provincial de promover a catequese dos gentios.
Assim tão logo desembarcou, mandou construir diversas barracas para si e seus soldados e, separadamente, uma capela. Em seguida chamou toda a tribo e aldeou-a no lugar chamado São João a 24 quilômetros do arraial improvisado. Em São João fundou, o padre Taggia, um colégio destinado à educação dos filhos dos selvagens, mas certo dia em decorrência de uma repreensão feita pelo educador a uma das crianças, os índios se revoltaram contra seu benfeitor que, receoso teve de regressar ao arraial em formação, onde mais tarde a Lei Provincial nº 546, de agosto de 1875, criou um distrito de paz.
Ainda assim o espírito de revolta e de vingança dos índios não calara de todo e um belo dia, um poderoso exército decidiu-se a dar cabo no poderoso desbravador.
Aconteceu que, em marcha, ao chegar ao ribeirão próximo do arraial, estacou surpreso, ficando os agressores aterrorizados com o milagre que lhes deparava: o pessoal em armas do lado do padre era em número superior e como era natural, fizeram os índios se renderem. Nesse dia, às 8 horas da manhã, frei Rafael, qual novo São Francisco de Assis, à porta da sua capelinha, à guisa de Batismo, passou a mão na cabeça de 300 índios, fazendo-os regressar a São João.
Com o aumento considerável da população, a que vieram juntar-se mais 500 índios, vindos de Riachão, Estado do Maranhão, obedientes a direção de frei Rafael, o arraial desenvolveu-se rapidamente, passando em 1903 à categoria de vila de São Pedro Afonso.
A febre da borracha do Araguaia, em 1910, foi um dos maiores fatores do progresso de Pedro Afonso. A Bahia nessa ocasião fazia seu intercâmbio comercial com o baixo Araguaia, servindo-se do rio Sono para escoar suas mercadorias. Estas aqui desembarcadas eram muitas vezes vendidas aos comerciantes locais com uma redução de 30 a 40% sob as importadas de Belém e São Luis, tornando-se destarte o maior empório comercial da época no alto sertão.
Em 1911 a política e a ganância comercial ateiam fogo no seio da pacata população e três anos depois, Pedro Afonso era um montão de ruínas, de que muito bem soube locupletar-se uma orda de bandoleiros chefiados por Abílio Araújo.
Em 1924 novas cenas de banditismo ensangüentam o solo Pedroafonsino. Cipriano Rodrigues proclama-se chefe de bacamarte no norte e como tal comete toda sorte de tropelia, roubo e assassinato. Morto em 1925, consolidasse a ordem e a tranqüilidade. Os habitantes, despojados de sua terra natal, que puderam escaparse da fúria inimiga, regressam de novo ao povoado em ruínas.
Em 1937, por ato do exmº Sr. Pedro Ludovico Teixeira, então governador do Estado de Goiás, Pedro Afonso era elevado à categoria de cidade e conseqüentemente a sede de Comarca, por Decreto n.º 118, de 15 de julho do referido ano. A sua instalação, por motivo justificado, só a 16 de abril do ano seguinte se verificou. Nessa ocasião tomaram posse o Juiz de Direito e o Promotor Público. Esse um dos mais agigantados passos dados pelo Município à escala do progresso e da civilização, devendo-se quase que exclusivamente ao denodo de patriotismo do então deputado João de Abreu, autor do projeto e o que mais se bateu pela vitória dessa causa.
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