Em [[5 de Setembro]] de [[1661]], o rei confia a d'Artagnan a delicada missão de prender [[Nicolas Fouquet]]. Começa um longo período durante o qual o mosqueteiro, transformado em carcereiro, acompanha seu prestigioso prisioneiro em sucessivos cárceres : três meses no [[Castelo de [[Angers]], depois no [[Castelo de Vincennes]], em 20 de junho do ano seguinte na [[Bastilha]] e, por fim, em [[Pignerol]]. Durante esses longos meses, d'Artagnan ocupa-se pessoalmente de seu prisioneiro, filtrando visitantes e dando conta escrupulosamente de todos os detalhes de sua vida com quem, apesar dos rigores da detenção, cria uma relação quase amigável. [[Madame de Sévigné]] relatará com que diligência d'Artagnan tornou as transferências e detenções de Fouquet as menos penosas possíveis. Dez anos mais tarde, ele procederá de maneira análoga na prisão de [[Antonin Nompar de Caumont|Lauzun]].