Apologética: diferenças entre revisões

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Ao invés de começar a interpretar o mundo segundo premissas naturalísticas, não-cristãs, para, depois, aceitar o cristianismo num “salto de fé”, o pressuposicionalista já começa aceitando o cristianismo por seu valor inerente, por ser uma revelação suficiente como única base segura de conhecimento. Ele pressupõe que os fatos só possuem significado porque foram interpretados por Deus, antes de serem criados por Ele. Assim, no pressuposicionalismo, todo fato constitui evidência positiva à existência do Deus cristão, porque só poderia ser conhecido e explicado dentro da visão bíblica, cujas premissas forneceriam os pressupostos para o conhecimento, racionalidade e verdade.
 
Segundo [http://pt.wikipedia.org/wiki/Vincent_Cheung Vincent Cheung] <ref>''Introdução à Teologia Sistemática'', Arte Editorial''</ref>,''toda cosmovisão exige um princípio primeiro ou autoridade absoluta. Sendo primeiro ou absoluto, esse princípio não pode ser justificado por qualquer autoridade anterior ou maior; de outra forma não seria o primeiro ou absoluto. O princípio primeiro deve então possuir o conteúdo para justificar a si próprio. Por exemplo, a proposição 'Todo conhecimento provém da experiência sensorial' não é o princípio primeiro sobre o qual uma cosmovisão possa ser construída, pois se todo conhecimento advém da experiência sensorial, também esse princípio deve ser conhecido apenas pela experiência sensorial, mas antes de apresentar o princípio, a confiabilidade da experiência sensorial não estava estabelecida. Desse modo, o princípio resulta em um círculo vicioso, e se destrói. Não importa o que possa ser validamente deduzido desse princípio – se o sistema não pode sequer começar, as derivações do princípio não podem ser aceitas''.
 
Não obstante, a apologética pressuposicional muitas vezes é colocada entre situações de fideísmo, por não considerar nenhum prova da religiosidade cristã pela razão pura, tornando-se inerte a quem já possui um pensamento filosófico sedimentado, como ateus e agnósticos. Isso faz com que o próprio cristianismo se torne escaninho da posição contrário por não oferecer meios de refutação e contra-argumentação.