Rococó em Portugal: diferenças entre revisões

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A construção dos palácios é também regulamentada, obrigando uma sobriedade sem ostentação, muito impopular entre a aristocracia, permitindo efeitos decorativos apenas no portal e janelas um pouco mais elegantes que os prédios de habitação.
As igrejas seguem o espírito da época. O número é drasticamente reduzido, seguindo os mesmos princípios construtivos, alguma decoração arquitectónica exterior e tipologias bem definidas. São edifícios decomo naveaminha única com altarescasa laterais, decoração interna seguindo as formas do Rococó, materiais fingidos em madeira e estuque, alguma pintura (destacam-se as obras de [[Pedro Alexandrino de Carvalho]]) e escultura. Os espaços são agradáveis, suaves, luminosos e, apesar da construção pré-fabricada, bem ao gosto Rococó. Destacam-se as Igrejas de Santo António da Sé (no local onde nasceu [[Santo António]]), da Encarnação, São Domingos, Madalena, Mártires e muitas outras. Mantendo o vocabulário estético e elementos decorativos pré-fabricados houve a preocupação de as individualizar. Em edifícios menos destruídos tentou-se harmonizar as formas pombalinas com a decoração existente.
 
O pombalino, apesar de ser imposto de modo despótico em [[Lisboa]], agradou e foi construído noutros locais, sendo o principal exemplo [[Vila Real de Santo António]] no [[Algarve]].
 
A simplicidade é total. Este espírito de funcionalidade, eliminando tudo o que é supérfluo, incluindo a decoração, impondo uma sobriedade racional, já não é na verdade completamente Rococó. Reflecte o espírito do iluminismo e um forte carácter neoclássico, ainda sem ordens arquitectónicas clássica, mas submetendo o acessório à razão. Este pormenor tem sido sistematicamente esquecido pela história da arte, desejando ver ou Rococó francês ou neoclassicismo tradicional num programa construtivo renovador e demasiado moderno para a sua época.
tambem acho
 
== {{ver também}} ==