Ana Petrovna da Rússia: diferenças entre revisões
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A [[17 de Março]] de [[1721]], Carlos Frederico chegou à [[Império Russo|Rússia]] Imperial para conhecer a sua futura esposa e sogro. O objectivo dele era garantir o apoio russo para os seus planos de adquirir o ducado de [[Schleswig]], pertencente à [[Dinamarca]]. Também tinha esperanças de receber ajuda russa para os seus direitos ao trono sueco, no entanto de acordo com o [[Tratado de Nystad]], a Rússia tinha-se comprometido a não intervir em questões de política interna da Suécia, por isso essas esperanças não tinham fundamento.
Outro possível candidato para marido de Ana foi o neto do rei [[Luís XIV da França]], [[Luís, Duque d'Orleães|Luís d'Orléans, Duque de Orleães]], o filho do Regente de França para o rei [[Luís XVI de França|Luís XV]] e também neto da [[Madame de Montespan]]. A proposta de casamento foi mais tarde ignorada devido à diferença nos títulos de cada um. Ana era uma Alteza Imperial enquanto Luís não passava de uma Alteza Sereníssima.
=== Casamento ===
A [[22 de Novembro]] de [[1724]] foi assinado o contracto matrimonial. Segundo este, Ana e Carlos Frederico renunciavam a todos os direitos ao trono russo em favor de si próprios e dos seus descendentes. Com esta clausula, o Imperador assegurava o seu direito que escolher qualquer dos seus descendentes para o suceder enquanto o Duke de Holstein aceitou a vontade imperial sem quaisquer condições.
Alguns meses depois, em [[Janeiro]] de [[1725]], [[Pedro, o Grande]] ficou mortalmente doente. De acordo com uma história, no seu leito de morte, ele conseguiu pronunciar as palavras: "deixo tudo...", mas não conseguiu prosseguir e mandou chamar Ana para lhe dizer a sua última vontade. No entanto, quando a Duquesa chegou, o Imperador já não conseguia pronunciar qualquer palavra. Baseados nesta história, alguns historiadores especularam que o desejo de Pedro era o de deixar o trono para Ana, mas isto não pode ser confirmado.
==Referências==
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