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Era um líder corajoso, forte e um guerreiro muito hábil, segundo os [[cronista]]s [[islâmicos]] seus contemporâneos, contando-se a conquista de [[Condado de Edessa|Edessa]] como o seu maior feito. No entanto, esses mesmos cronistas descrevem-no como um homem muito violento, cruel e brutal. [[Muçulmanos]], [[bizantinos]] e [[francos]], todos soferam nas suas mãos.
 
Ao contrário de [[Saladino]] em [[Jerusalém]] em [[1187]], Zengi não manteve a sua palavra de proteger os seus prisioneiros em [[Baalbek]], em [[1139]]. Segundo Ibn al-'Adim, «''Ele prometera às pessoas da [[cidadela]], com fortes [[Promessa|juramento]]s, sobre o [[Corão]] e sob pena de [[divórcio]] [das suas próprias esposas]. Quando eles saíram da cidadela ele traíu-os, esfolou o seu [[governador]] e [[enforcamento|enforcou]] os restantes.''»<ref>''Mufarrij al-Kurub'', Ibn Wasil, p.86)</ref><ref name="Zubda">''Zubda'', Ibn al-'Adim, vol.2, p.471</ref> e «''O atabey era violento, poderoso, impressionante e passível de atacar subitamente... Quando [[cavalaria|cavalgava]], as tropas costumavam andar atrás dele como se estivessem entre dois fios, com medo de pisar em [[agricultura|campos cultivados]] e, temendo, ninguém se atrevia a pôr os pés em um simples [[caule]] nem conduzir o seu [[cavalo]] nos campos... Se alguém transgredisse, era [[crucificação|crucificado]]. Ele costumava dizer: "Não acontece haver mais de um [[tirano]] [referindo-se a si próprio] por vez."''»<ref name="Zubda" />
 
Segundo Imad ad-Din al-Isfahani: «''Ele era tirânico e punia com irreflectida indiscriminação. Era como um [[leopardo]] em carácter, como um [[leão]] em fúria, não renunciando a qualquer severidade, não conhecendo qualquer gentilieza... Era temido pelos seus ataques súbitos; evitado pela sua rudeza; agressivo, insolente, morte dos inimigos e cidadãos.''»<ref>''Zubdat al-nusra'', Al-Bundari, p.205, ed. M.Y. Houtsma, Leiden, 1889</ref>