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Nos dias que precederam à [[Jornada de 10 de Agosto de 1792]], diversos líderes "''exagerados''" em seus propósitos e costumes admitiram que as insurreições de massa só poderiam tornar-se possíveis através de certos artifícios. A imprensa desempenhava um grande papel nesse sentido e os jornais de Hébert e Marat, sustentados financeiramente por compras maciças ordenadas pela [[Comuna]] ou através de fundos do Ministério da Guerra, faziam eco às acusações lançadas contra [[Brissot]] e Lebrun.
 
O movimento apoiava-se principalmente sobre recursos menos aparentes e financiamentos ocultos, de que se tem provas através da descoberta de provas escritas ou pelo conhecimento de tomadas de participação comerciais diversas dos principais líderes "''exagerados''" (como [[Pierre Jean Berthold de Proli|Berthold de Proli]], [[Andres Maria de Guzman]] ou [[Jacob Pereyra]], eles também distribuidores de dinheiro) com representantes dos grandes bancos, como Jean Joseph de Laborde – na verdade seu filho, Laborde Méréville –, [[Édouard de Walckiers]] seu sobrinhoenteado, o Conde de Pestre de Séneffe ou [[Jean-Frédéric Perrégaux]], que haviam se comprometido com a Revolução e não queriam, na França, o retorno da monarquia dos Bourbons e sim uma forma de [[oligarquia]] asegurando a estabilidade política e financeira, isenta de direcionismo ou protecionismo. Uma parte dos líderes possuia ainda ligações de dependência com poderosas filiais do banco suiço, inglês, basco, belga e austríaco, cujas ramificações cobriam toda a Europa.
 
== Os assaltos contra a [[Convenção (Revolução Francesa)|Convenção]] (10 de Março - 2 de Junho de 1793 ==