Banda Negra (Revolução Francesa): diferenças entre revisões

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A baixa do valor dos Assignats acentuou-se de maneira espetácular e foi assim que uma prestação paga em 1793 para reembolso à prazo de um bem adquirido em 1791 não correspondia praticamente a mais nada. A [[Jeanne-Louise-Françoise de Sainte-Amaranthe|Madame de Sainte-Amaranthe]], que seguiu este movimento geral, adquiriu em 1789 - quando ela não possuía um vintém - imóveis na Rua d'Hauteville, notadamente uma grande mansão, que fez restaurar em 1793, e ainda o domínio de [[Sucy-en-Brie]], castelo e terras. Mas este caso não é nada frente à outros envolvendo representantes em missão ou administradores, todos compradores revolucionários via Assignats de bens cujo valor real ultrapassa toda imaginação. Serão estes, [[Hebertistas|revolucionários exagerados]], que se ligarão contra aquele que representava seu maior perigo, [[Maximilien de Robespierre]]. A intimação de representantes, entre eles [[Jean-Baptiste Carrier]], [[Joseph Le Bon]], [[Joseph Fouché]] e [[Jean-Lambert Tallien]], pelo "[[Maximilien de Robespierre|Incorruptível]]", na primavera de 1793, foi combatida pelo seu aliado no [[Comitê de Salvação Pública]], [[Bertrand Barère de Vieuzac]], transformado em rico proprietário de terras.
 
==LesOs « hommeshomens de proierapina » ==
Os compradores de bens nacionais de grande importância ou relevância, quer dizer, vastos domínios [[abade|abaciais]], monumentos históricos, castelos, igrejas e suas dependências, etc. distribuíam-se entre membros das assembléias parlamentares da Revolução - contam-se mais "[[Montanheses (Revolução Francesa)|Montanheses]]" que "[[Girondinos]]" -, membros da [[Comuna de Paris (1792)|Comuna de Paris]] surgidos no "[[Jornada de 10 de Agosto de 1792|10 de Agosto]]", como o "''[[Massacres de Setembro de 1792|setembrista]]''" [[Didier Jourdeuil]], e antigos nobres engajados com a Revolução (membros da primeira assembléia e vistos como traidores pelos [[Emigrações francesas (1789-1815)|emigrados de Coblence]]) e pouco inclinados a ver restabelecida a antiga ordem.
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==Les « hommes de proie » ==
Les acquéreurs de biens nationaux de grande importance ou de grand rapport, c'est-à-dire de vastes domaines abbatiaux, des monuments historiques, châteaux, églises et leurs dépendances, etc. se partagent entre des membres des assemblées parlementaires de la Révolution - on compte beaucoup plus de "Montagnards" que de "Girondins" -, des membres de la Commune de Paris issue du 10 août comme le ''septembriseur'' [[Didier Jourdeuil]], et d'anciens nobles ayant donné des gages à la Révolution (membres de la première assemblée et regardés comme traîtres par les émigrés de Coblence) et peu désireux de voir se rétablir l'ordre ancien.
 
Estes antigos nobres não haviam abandonado suas convicções aristocráticas e pareciam entender-se com aqueles revolucionários que, pretendendo-se republicanos - como o prefeito Pache e seus amigos da Comuna de Paris, do Comitê de Salvação Pública e do Ministério da Guerra -, não acreditavam no futuro da democracia e estavam dispostos a tudo para instalar um poder para sua conveniência e a de seus amigos. Havia entre eles diversas nuances e divergências de pontos de vista, mas o que os reunia era sua crença na livre empresa e na manutenção das prerrogativas de uma elite sobre o "povo".
Ces anciens nobles n'ont pas abandonné leurs convictions aristocratiques et ils peuvent s'entendre avec ceux des révolutionnaires qui, se prétendant républicains - comme le maire Pache et ses amis de la Commune de Paris, du Comité de Salut Public et du ministère de la Guerre -, ne croient pas à l'avenir de la démocratie et sont d'ailleurs prêts à tout pour installer un pouvoir à leur convenance, pour eux et leurs amis.
 
Il y a entre eux de nombreuses nuances et des divergences de vue, mais ce qui les rassemble est qu'ils croient tous à la libre-entreprise et au maintien des prérogatives d'une élite sur "le peuple".
Assim, os projetos de economia política de colaboração social e de abertura política da República do Ano II às potências neutras, encarnados por certos republicanos como [[Maximilien de Robespierre|Robespierre]] e [[Louis Antoine de Saint-Just|Saint-Just]], a partir da primavera de 1793, devem ser combatidos e a representação nacional « cutucada », segundo o [[jargão]] da época.
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Les projets d'économie politique à coloration sociale et d'ouvertures politique de la république de l'an II aux puissances neutres, qu'incarnent certains républicains aussi convaincus que [[Maximilien de Robespierre|Robespierre]] et [[Louis Antoine de Saint-Just|Saint-Just]], à partir du printemps 1793, doivent donc être combattus et la représentation nationale « culbutée » selon le jargon du temps.